O Bus Rapid Transit- BRT, foi esta sexta-feira, um dos pricipais pontos da sessão extarordinária da Assembleia Municipal de Braga, que votou favoravelmente à alteração orçamental modificativa do Orçamento e Plano Plurianual de Investimentos 2024 dos TUB- Transportes Urbanos de Braga.
No Auditório José Sarmento, no Mercado Cultural do Carandá, o deputado da Iniciativa Liberal (IL), Bruno Miguel Carvalho, voltou a manifestar a preferência que o seu partido sempre demonstrou pelo metro de superfície, apresentando, porém, o voto favorável da IL e admitindo que «o BRT pode resolver alguns problemas de mobilidade» em Braga, em complemento com a construção de mais vias cicláveis, construindo uma mudança modal em Braga para transportes mais amigos do ambiente.
Deixou, contudo, o alerta que «é imprescindível uma campanha de divulgação que explique aos cidadãos as vantagens do BRT» e mostrou a sua preocupação acerca do cumprimento dos prazos de execução do mesmo.
Por seu turno, José Carlos Vaz da Silva, do Aliança, considerou que o BRT, que terá investimento de 100 milhões financiados pelo PRR, «oferece uma alternativa rápida e segura e é relevante no contexto dos objetivos do desenvolvimento sustentável», definindo ainda o novo sistema de transporte como «um símbolo da visão de Braga para o futuro».
A obra foi também definida pelo CDS-PP como «importante na mobilidade urbana em Braga», uma definição complementada pelo Partido Popular Monárquico (PPM), que considerou que o projeto foi «uma janela de oportunidades dos fundos europeus, que foi aproveitada pelo Município».
A CDU optou por se abster da votação, com a deputada Sandra Cardoso a apresentar razões para tal, designadamente o facto da Coligação não partilhar ou compreender as razões que fundamentaram a escolha técnica do BRT e desconhecer como será efetuada a articulação do projeto dos TUB com outros transportes, em regime de intermodalidade.