O Plano Diretor de Iluminação Pública de Braga mereceu um largo consenso por parte dos deputados da Assembleia Municipal, considerando que, para além de ser um plano «muito bem feito», tem tudo para trazer mais bem-estar, melhorar ambiente comercial, segurança tanto nas ruas como do ponto de vista rodoviário. No entanto, alguns deputados lembraram que ainda não passa de um «plano de intenções» e que é urgente olhar, para já, para a iluminação nas passadeiras.
O Plano foi apresentado por Raúl Rodrigues, da bancada do PSD, referindo-se ao mesmo como «uma medica estruturante de grande importância para o futuro do concelho de Braga. «Este plano não é uma mera proposta técnica, mas uma ação política central que consolida a visão sustentável que o nosso município tem vindo a implementar ao longo destes últimos três anos».
Para este deputado, o Plano visa responder a três objetivos estratégicos: Eficiência Energética, redução da poluição luminosa e automização e gestão inteligente, permitindo implementação de tecnologias avançadas, como sensores e sistemas de controlo remoto, otimizando a iluminação conforme as necessidades.
João Nogueira, do PS, elogiou o Plano, considerando-o «imprescindível». Ainda assim, avisa, «ainda estamos na fase das intenções». Por isso, recomenda um plano que seja eficaz, capaz de responder às reais necessidades. Alertou para a fraca qualidade da iluminação atual em Braga, sobretudo nas passadeiras. Carlos Neves, do CDS, falou na importância, para a segurança de pessoas e bens, para além da questão rodoviária, para os peões nas passadeiras.
Na mesma sessão foi aprovado um novo Regulamento de Organização e Funcionamento da Polícia Municipal que, segundo a bancada da maioria, visa «dignificar a Polícia Municipal».
António Lima, do BE, entende que é preciso dar formação à PM, para melhor desempenhar a sua função. Pediu que estejam em mais espaços, incluindo regulação do trânsito.