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Palmeira elevada a primeira vila de Braga com decisão clara da Assembleia Municipal

Palmeira elevada a primeira vila de Braga com decisão clara da Assembleia Municipal
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Publicado em 14 de julho de 2024, às 09:40

A convicção da maioria esmagadora dos deputados municipais é que a passagem a vila só pode beneficiar a população local e sem beliscar a unidade administrativa do concelho

A proposta de elevação da freguesia de Palmeira a primeira vila de Braga foi aprovada pela grande maioria dos deputados da Assembleia Municipal. Numa decisão que só teve a oposição do deputado do PPM e a abstenção do CDS-PP, o plenário foi claro quanto aos benefícios que podem resultar para a população local, para o desenvolvimento do território e para o próprio Município de Braga. Foi nesse contexto que a deputada municipal do PS, Palmira Maciel, lançou o incentivo a que candidaturas similares sejam assumidas por outras freguesias. «Porque é que Braga não seguiu o caminho de outros concelhos, por exemplo Guimarães, Junta de Freguesia de Palmeira que elevou várias freguesias a vilas?», questionou. A também deputada na Assembleia da República notou que «Palmeira reúne todos os requisitos para passar a vila» e fez saber que «há mais freguesias de Braga com a capacidade de também serem elevadas a vila», na sequência dos muitos investimentos municipais que receberam ao longo dos anos. Na linha da deputada socialista foi também o líder da bancada do PSD. João Marques destacou o facto de estar em causa «um exercício de soberania popular» que poderá ter impactos positivos na capacidade da nova vila para captar mais população, atrair mais investimento e aceder a mais apoios da Administração Central e Local. «Desejamos as maiores felicidades para a agora vila de Palmeira», acentuou, depois de o parceiro de coligação – Carlos Neves do CDS – ter levantado suspeitas sobre quanto à bondade da reivindicação. «Se o que aqui está em causa é apenas colocar um rótulo, qual é a utilidade e o benefício que pode representar a elevação a vila?», questionou o líder do CDS-PP na Assembleia Municipal de Braga, justificando a abstenção do partido nas «imensas dúvidas» que o processo coloca aos centristas. Mais longe foi o deputado do PPM, com Pedro Borges Macedo que votou contra a pretensão de Palmeira, alegando que «devia ter sido feito um referendo à população, mesmo não sendo vinculativo»