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Bombeiros Voluntários de Braga já estão no novo quartel e a adaptação «não podia correr melhor»

Bombeiros Voluntários de Braga já estão no novo quartel e a adaptação «não podia correr melhor»
Fotografia Avelino Lima

Carla Esteves

Jornalista

Publicado em 26 de junho de 2024, às 17:04

Os poucos dias já passados no novo quartel têm demonstrado que o projeto «foi o mais adequado»

Os Bombeiros Voluntários de Braga estão plenamente satisfeitos com a recente mudança para as novas instalações, situadas na Rua Soldados da Paz, na União de Freguesias de Lomar e Arcos. A corporação deixou em definitivo o edifício no Largo Paulo Orósio, no centro da cidade, na passada sexta-feira e a adaptação ao novo “lar” não podia estar a decorrer de melhor forma.

«A adaptação tem sido ótima porque adaptarmo-nos é fácil quando vamos para coisas boas», adiantou o presidente da Associação Humanitária e Beneficente dos Bombeiros Voluntários de Braga, capitão António Ferreira, acrescentando que «ainda permanecem algumas coisas no antigo quartel, que serão transportadas dentro em breve, mas já foi trazido tudo aquilo que é necessário para a parte operacional»

Segundo o capitão Ferreira «está garantida toda a normal operacionalidade e resposta ao socorro, sem qualquer tipo de constrangimento» e a arrumação e instalação dos restantes materiais no respetivo sítio decorre progressivamente.

«Os dias já passados no novo quartel demonstram que a forma como foi desenhado e concebido, em duas partes distintas que se complementam, foi, sem dúvida, a mais adequada, no que respeita ao conforto, funcionalidade e operacionalidade», afirmou ao Diário do Minho.

O capitão António Ferreira não nega que o edifício antigo lhe deixa nostalgia em termos pessoais, mas em termos institucionais, enquanto presidente da Associação, não hesita em afirmar que «foi uma enorme alegria vir para as novas instalações e observar a alegria com que os bombeiros carregavam as viaturas todas para vir para cá».

Também para  o comandante dos Bombeiros Voluntários de Braga, Pedro Ribeiro, a esta mudança é o culminar de «um conjunto de anos de vontades e projetos».

«Nós gostávamos da ideia de estar no centro da cidade e na Sé, porque somos das corporações mais antigas do país, mas estava a tornar-se insustentável para os equipamentos e materiais que temos, assim como para o pessoal, pois não podíamos proporcionar as devidas condições», argumentou.

Para Pedro Ribeiro «não ficam saudades do antigo edifício em si, mas sim muitas memórias».

«Foi uma passagem radical nessa sexta-feira, em que tratámos os aspetos fundamentais, nomeadamente as comunicações e os veículos, mas já tínhamos cá montadas as camas, armários e outros. Porque enquanto “casa de voluntários”, todos colaboraram», concluiu.