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Insígnias devem ser lembrete de «compromisso com a excelência» para os finalistas da Católica

Insígnias devem ser lembrete de «compromisso com a excelência» para os finalistas da Católica
Fotografia DM

Carla Esteves

Jornalista

Publicado em 04 de maio de 2024, às 16:47

Cerimónia de Imposição de Insígnias decorreu hoje na Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais, em Braga

Os finalistas da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Católica foram incentivados a encarar a insígnia que hoje receberam como «um lembrete constante do compromisso com a excelência, integridade e serviço aos outros». O repto foi lançado pelo diretor da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (FFCS), José Manuel Lopes, durante o discurso da cerimónia de Imposição de Insígnias que juntou estudantes, famílias, amigos, e docentes na Aula Magna da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais.

Lágrimas de alegria, de orgulho. de esperança e de saudades e muitos sorrisos marcaram toda a cerimónia e foi num misto de emoções, que os finalistas 2023/2024 da Universidade Católica Portuguesa (UCP) de Braga receberam da parte dos pais, dos padrinhos e dos docentes um dos abraços mais esperados ao longo do seu percurso académico.

«Que cada um use os conhecimentos e a sabedoria de vida adquiridos aqui não apenas para alcançar o sucesso pessoal, mas também para fazer uma diferença positiva no mundo que nos rodeia, especialmente fazendo-se vozes daqueles que a não têm», pediu o diretor da FFCS, reafirmando também a necessidade premente de apostar numa cultura de paz  em todos os aspetos da nossa vida, já que «a paz não é apenas a ausência de conflito, mas um estado de harmonia baseado na verdade».

«Acreditamos que os nosso alunos da FFCS aprenderam e estão preparados (porque, além da razão, trabalhamos também o coração) para serem agentes de mudança, prepararem diálogos construtivos capazes de resolverem confrontos e defenderem os direitos humanos. Que cada um assuma o compromisso de ser embaixador da paz contribuindo para um mundo onde a convivência pacífica seja uma realidade para todos», desejou o diretor da FFCS.

Por seu turno, a presidente da Associação de Estudantes da FFCS, Mariana Peixoto, salientou que este dia significa «a celebração do final de um ciclo».

«É difícil expressar o que vai na alma neste momento. É difícil de expressar a mistura de sentimentos que vivemos num dia como este. Por um lado, é um sentimento de dever cumprido e de satisfação, pois finalmente vemos recompensado o esforço de três anos das nossas vidas  e para muitos de nós hoje é o dia da concretização de um sonho», afirmou, acrescentando que «por outro lado, fica a saudade».

Admitindo que «o futuro pode ser, no mínimo, assustador» e que «os tempos que vivemos não nos ajudam a ser muito otimistas», a presidente da Associação de Estudantes defendeu, ainda assim, que os finalistas estão «mesmo preparados» e que a UCP lhes deu as competências e os valores que farão a diferença no seu futuro profissional», pelo que «com dedicação e esforço será possível realizar todos os sonhos e objetivos».

Após as intervenções foi tempo de impor as insígnias aos finalistas dos cursos  de Filosofia; Serviço Social; Psicologia; Ciências da Comunicação, Turismo e Teologia, que se aproximaram do palco acompanhados de pais e familiares para realizar o tradicional gesto que significa o fim de uma caminhada. Após a sessão, na aula magna, foi tempo da queima das fitas e lá fora as famílias aguardavam para celebrar.