O Agrupamento de EscolasCarlos Amarante (AECA) prestou hoje homenagem aos seus 18 diretores desde que se designava Escola de Desenho Industrial até à atual designação de Escola Secundária Carlos Amarante. A iniciativa reuniu professores, alunos e comunidade educativa em geral, num abraço de gratidão aos que tanto fizeram pela instituição, homenageando os que já partiram e aqueles que ainda se encontram entre nós.
No momento de abertura a diretora do AECA, Hortense Lopes, vincou a «grande satisfação» em conseguir prestar esta homenagem, juntando pessoas e familiares dos que tanto contribuíram para a História desta instituição tão importante na cidade.
Depois dos alunos brindarem os presentes com magníficas interpretações musicais, coube ao professor Domingos Araújo fazer uma resenha da História da instituição, passando pela linha do tempo e sucessivas localizações e designações da escola para contar uma história de cerca de 140 anos.
Domingos Araújo contou que a Escola Secundária Carlos Amarante tem as suas raízes na Escola de Desenho Industrial criada em 1884, passando a designar-se, em 1889, Escola Industrial de Braga e, posteriormente, em 1891, recebeu a designação de Escola Industrial Frei Bartolomeu dos Mártires.
Recordando que em 1914 se deu a fundação do Curso Elementar do Comércio, Domingos Araújo recordou a “fuga” dos alunos para a escola comercial, «que tinha outro estatuto» e a posterior criação, em 1948, de duas escolas distintas: a Escola Técnica Elementar Bartolomeu dos Mártires e a Escola Industrial e Comercial Carlos Amarante, voltando a fundir-se, em 1951, sob a designação de Escola Comercial e Industrial de Braga.
Recordou também o início da formação feminina na escola, que dava acesso ao então Magistério Primário.
Em 1972, foi criada a Escola Comercial Alberto Sampaio que foi transferida, em 1981, para a atual localização.
Ao longo da História da instituição foi tempo de recordar então os nomes que ajudaram a definir o seu percurso. Os seus nomes e rostos ficaram perpetuados num dos corredores da escola, onde têm um lugar de destaque, “partilhando” as vivências diárias da comunidade educativa que ajudaram a construir.
Bernardino Passos (1885-1889); Francisco Manuel Carvalho (Visconde de Fraião) (1189-1911); João da Costa Lima (1911-1914); Eduardo Monteverde (1914-1918); Domingos Barbosa (1918- 19223); Miguel Nuno Lacerda (1919-1928); Jorge Segismundo Pereira Lima (1928- 1967); António Gonçalves Losa Júnior (1967-1974); Luis José Guerreiro de Melo Bandeira (1973- 1974); Domingos Peixoto Neto (1974-1976); António Soares Ferreira (1976- 1978)Joaquim Barroso Martins Peixoto (1978-1982); Jorge Ramos Fernandes (1982 -1984); Alberto Ferreira Figueiredo (1984-1992) Maria Engrácia Fernandes (1996 - 1997); Natália Catarino (1997-1999); António Jorge Carvalho (1992 a 1996 e 1999 a 2002) e Hortense Santos desde 2002.