O padre José António, pregador dos Passos de Figueiredo, em Braga, pediu este domingo aos cristãos que deixem a marca do bem na sociedade, à semelhança de Cristo. Num outro momento, o sacerdote desafiou ainda os presentes a estarem atentos ao próximo e a não serem indiferentes ao sofrimento dos outros.
Na pregação, mais precisamente quando falou de Simão de Cirene que ajudou Jesus a carregar a Cruz; bem como das três mulheres que, durante a Paixão, compreenderam e a dor e a angústia de Cristo e cada uma à sua maneira, tentaram confortá-Lo: Maria Madalena, que lavou os pés de Jesus com perfume e enxugou-os com os cabelos; Verónica, que limpou o rosto ensanguentado de Cristo; e Maria, a Mãe, que, com o olhar doce, confortou o filho.
Ora, para o sacerdote, estas três mulheres e o Cirineu devem servir de inspiração para qualquer cristão. Ou seja, estar atento às necessidades dos outros, não ser indiferente, como fez Pilatos que, apesar de saber que Jesus era inocente, nada fez para o libertar.
O padre José António lembrou que uma das frases que resumem a vida de Cristo é que ele passou no mundo fazendo o bem. «Jesus deixou a marca do bem no mundo. Esse deve ser também a preocupação de um cristão e de qualquer pessoa. Deixar uma marca do bem na sociedade. O bem não faz barulho, mas é a realidade que fica e faz a diferença na vida dos outros».
O padre Agostinho transportou o Santíssimo, debaixo do pálio, na companhia de outros sacerdotes.
A procissão foi percorrida também pelo vereador da Câmara Municipal de Braga, Altino Bessa; e pelo presidente da Junta de Freguesia de Figueiredo, Marco Paulo; bem como um grande número de pessoas. Três cavalos também deram beleza à procissão.