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ADN/Braga quer reforçar ensino superior e fim das propinas nas licenciaturas públicas

ADN/Braga quer reforçar ensino superior e fim das propinas nas licenciaturas públicas
Fotografia DR

Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2024, às 11:30

Cabeça de lista Gonçalo de Melo Bandeira avança com proposta de tolerância “zero” à precariedade laboral nas academias.

O cabeça de lista da Alternativa Democrática Nacional (ADN) pelo círculo eleitoral de Braga, Gonçalo de Melo Bandeira, defendeu a necessidade de se reforçar a importância do ensino superior nos distritos de Braga e de Vianba do Castelo e também no país. A tomada de posição do candidato foi expressa no Conselho Nacional do Sindicato Nacional (Independente) do Ensino Superior, que se realizou no Instituto Superior de Engenharia do Porto.

Falando também qualidade de delegado sindical na Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, Melo Bandeira «reforçou a importância cada vez maior do ensino superior para o presente e futuro do distrito de Braga, do Minho, do Norte e de Portugal como um todo». O delegado sindical e candidato às eleições legislativas de 10 de março vincou que subscreve «todas as reivindicações presentes do Sindicato Nacional do Ensino Superior, que incluem o aprofundamento do reforço do Estado português na aposta no Ensino Superior Público em todo o Portugal, Região do Minho», que conta com a Universidade do Minho e o Politécnico do Cávado e do Ave (distrito de Braga), e o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (distrito de Viana).

Melo Bandeira defendeu o reforço na representação democrática de professores, investigadores, não docentes e estudantes, profissionais que também quer ver incluídos no processo de tomada de decisão das instituições. «Não democracia interna face a tantas nomeações e listas únicas-monopolistas», sublinhou Melo Bandeira, que defendeu«a redefinição do Conselho Geral com Reitores» e a eleição dos presidentes «em sufrágio universal».

O líder da candidatuta do ADN no círculo de Braga assumiu também «o aumento da responsabilidade do Estado no investimento do ensino superior, acabando com as pseudo-fundações avessas à realidade portuguesa». Melo Bandeira defendeu igualmente «a garantia da autonomia científica e pedagógica dos professores e investigadores nos setores público, privado e cooperativo». Considera o candidato que «isso deve ser concretizado «sem o prejuízo de existir uma cada vez maior proximidade entre determinados departamentos das universidades e do ensino superior português e [as áreas da] agricultura, comércio e indústria nacionais».

«O ensino Superior do Minho também pode contribuir para a revolução dos transportes públicos na região, habitação acessível, saúde, património cultural e histórico e bom ambiente públicos», acrescentou, defendendo «a precariedade zero» nas universidades e politécnicos. Gonçalo de Melo Bandeira defendeu ainda «o fim imediato» das propinas em todas as licenciaturas do setor público.