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Cruz Vermelha de Braga festejou inauguração de instalações de excelência e homenagens à direção, colaboradores e voluntários

Cruz Vermelha de Braga festejou inauguração de instalações de excelência e homenagens à direção, colaboradores e voluntários
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Fotografia Francisco de Assis

Francisco de Assis

Jornalista

Publicado em 11 de fevereiro de 2024, às 20:11

O regresso à nova sede na Avenida 31 de janeiro marcado para meados de março

A Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa esteve ontem duplamente em festa. Por um lado, porque a “instituição-mãe”, a Cruz Vermelha Portuguesa, completou 159 anos de vida ao serviço dos outros, sobretudo os mais necessitados e fragilizados da sociedade; mas também porque reinaugurou «instalações de excelência», capazes de melhor servir os bracarenses e todos aqueles que precisam, infelizmente em cada vez maior número.

E pode dizer-se que, para além de entidades nacionais, com destaque para a Cruz Vermelha Portuguesa, representada pelo seu presidente, António Saraiva, as principais instituições do concelho e do distrito de Braga fizeram questão de se juntar ao momento festivo da Cruz Vermelha de Braga, pelo simbolismo do regresso a casa, num dia de grande significado. Assim, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio e grande parte da sua vereação; presidentes de Juntas de Freguesia da cidade; o Arcebispo Metropolita de Braga, D. José Cordeiro; presidentes de instituições sociais e de solidariedade, incluindo o presidente do Instituto da Segurança Social de Braga, João Ferreira; e empresários.

Aliás, os empresários, benfeitores e beneméritos passaram a ter um mural, como forma de gratidão pelo apoio concedido na recuperação do edifício, mas também nas outras necessidades da instituição. De facto, depois de quatro anos muito difíceis, por causa dos muitos imponderáveis que foram surgindo, nomeadamente a pandemia de Covid-19 e as guerras, sobretudo a invasão da Ucrânia pela Rússia, a Delegação de Braga da Cruz Vermelha inaugurou as instalações na Avenida 31 de Janeiro, que sofreram uma remodelação profunda, contribuindo para a regeneração urbana daquela artéria da cidade. Um momento duplamente festivo, que a Cruz Vermelha de Braga aproveitou também para homenagear vários voluntários e profissionais.

Não só pelo tempo de serviço, mas também pela dedicação à causa, que é uma causa humanitária, em prol das pessoas. Na sua intervenção, Armando Osório, presidente da Cruz Vermelha de Braga, preferiu mostrar gratidão a pessoas e instituições que contribuíram para a concretização do sonho de uma sede praticamente nova e moderna, bem equipada e pronta para servir as pessoas e as várias vertentes de apoio que a Cruz Vermelha está comprometida. «A concretização desta obra não foi fácil, pois foi adjudicada no final de 2019, às portas da pandemia, seguida do eclodir de uma guerra na Europa.

Estes fatores provocaram uma subida extraordinária dos preços que, felizmente, não tiveram qualquer influência nos custos, graças ao espírito solidário do senhor José Correia, proprietário da empresa responsável pela obra. Neste agradecimento, não posso deixar de incluir todos os operários e técnicos que participaram ao longo dos três anos na remodelação desta casa», disse Armando Osório.

O presidente da Cruz Vermelha saudou igual mente o trabalho do grupo liderado por Carlos Bernardo, constituído por individualidades de Braga. O objetivo era fazer o acompanhamento da obra e promover angariação de fundos para a empreitada. Foi conseguido 30 por cento dos custos, um resultado «satisfatório». Agradecimento a pessoas e empresas Armando Osório aproveitou ainda o momento para elogiar os empresários e a sociedade bracarense. «Centenas de pessoas nunca não nos disseram não a um pedido de ajuda. As sociedades são sempre solidárias para com quem trabalha em prol dos outros, com transparência na sua ação. A preocupação permanente de sermos transparentes pautou-nos sempre», disse.

Entre os convidados estava o Arcebispo de Braga, que felicitou a Cruz Vermelha de Braga pela casa nova, mas principalmente pelo trabalho que desenvolve na valorização das pessoas e recuperação da sua esperança. D. José Cordeiro salientou a importância de tratar com «respeito e dignidade», o cuidar do outro com ternura e carinho, a todas as pessoas, respeitando os princípios universais da Cruz Vermelha Internacional. O prelado lembrou especificamente os imigrantes e sem-abrigo, principalmente pela crise de habitação.