O Partido Livre quer crescer nas próximas eleições legislativas de 10 de março e conseguir um grupo parlamentar na Assembleia da República. Esta é a meta ontem traçada e para a qual a cabeça de lista do Livre no distrito de Braga pretende contribuir e ajudar a conquistar.
Teresa Mota formalizou ontem no Tribunal de Braga a lista que encabeça para as próximas eleições legislativas e, no final, aos jornalistas, evidenciou o objetivo do Livre conseguir crescer em votação e até conseguir um deputado no círculo eleitoral a que concorre. «Em Braga, a expetativa é que não é de todo impossível conseguirmos eleger um deputado. Temos essa expetativa, com um entusiasmo moderado, mas temos essa possibilidade e esperamos que ela se concretize», disse.
Enquanto candidata, esta não é a primeira vez que Teresa Mota se submete ao sufrágio dos bracarenses, tendo sido candidata à Câmara de Braga nas últimas eleições autárquicas. E, no seu entender, esta pode ser uma vantagem a seu favor. «Nós fazemos primárias, e o facto de eu ter sido cabeça de lista desde 2019 tem que ver com o facto de nas primárias internas do Livre as pessoas votarem. Portanto, não há propriamente uma nomeação por parte dos órgãos do partido. E a verdade é que o facto de eu ter sido cabeça de lista em todas as eleições que ocorreram até hoje, e foram muitas, fez com que as pessoas me fossem conhecendo melhor, e isso ajuda a que o Livre possa ter uma melhor votação em Braga», sustentou.
Questionada sobre como vai ser a campanha em Braga, Teresa Mota revelou que será dentro do normal, com encontros com as associações e muitas ações de rua. «É necessário fazer campanha de rua, estar com as pessoas, conversar com elas», sustentou. A par disto, já tem entrevistas marcadas, encontros e debates.
Mobilidade no distrito
E no que diz respeito aos temas relativos ao distrito de Braga que pretende explorar e que promete levar, em primeiro lugar ao congresso do partido onde será elaborado o programa eleitoral, e depois à Assembleia da República se for eleita, Teresa Mota apontou desde logo o da mobilidade em Braga. «A mobilidade dentro da cidade e também a mobilidade intermunicipal. É absolutamente essencial perceber como é que nós fazemos com que os concelhos do Quadrilátero Urbano haja uma mobilidade que seja, ao mesmo tempo, ecológica e útil e benéfica para as pessoas. É complexo, mas tem que se resolver. Não se pode estar sempre, continuamente, a atirar isto para a frente», disse.
Outro tema que irá apresentar é o da habitação que, reconhece a candidata do Livre, é um problema nacional, mas também a nível local e regional.
No seu programa também constará a questão da pobreza energética. «Uma das medidas que o Livre conseguiu fazer aprovar no Parlamento foi o Programa 3 C, Casa, Conforto e Clima, que permite apoios para que as habitações tenham um desempenho energético mais positivo. É necessário aprofundar esse programa até porque, é no Norte de Portugal que há maior pobreza energética. E a pobreza energética está normalmente associada também a uma pobreza social e económica. Portanto, essa será também uma preocupação que eu vou levar ao congresso e ao Parlamento se for eleita», realçou.
A lista do Livre no distrito de Braga, sublinhou Teresa Mota, integra candidatos de todos os concelhos, sendo que o segundo da lista é Luís Lisboa, que é de Guimarães.