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XXXVI Encontro de Grupos de Reis ajuda a manter viva uma tradição de gerações

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Fotografia Diana Carvalho

Diana Carvalho

Jornalista

Publicado em 07 de janeiro de 2024, às 16:50

O palco da sala de espetáculos bracarense foi pisado por cantores das várias gerações, que continuam a manter viva a tradição do Cantar de Reis.

A tradição do Cantar de Reis voltou a cumprir-se este domingo à tarde, no Altice Forum Braga, na presença de 14 grupos que continuam a manter viva a tradição e a transmiti-la às novas gerações.

O palco do Grande Auditório do Altice Forum Braga foi este domingo à tarde o cenário de um momento de partilha de tradição, cultura e costumes locais, com o XXXVI Encontro de Reis. O evento, que teve entrada livre, arrancou pelas 15h00 e contou com a participação de 14 grupos.

Os primeiros a subir a palco foram os elementos do Grupo Coral e Instrumental do Carmo, que brindaram os presentes com duas músicas. Seguiram-se o Orfeão de Braga, a Rusga de Merelim S. Paio, o Coro Adventista de Braga, o Grupo Folclórico de Lamaçães, o Grupo Coral do Seminário de Fraião, o Rancho Folclórico ACR Cabreiros, o Coro Polifónico de Gualtar, os Amigos do Cavaquinho de Gondizalves, o Grupo Folclórico Infantil e Juvenil do Carreiro, o Grupo Cénico de Arentim, o Grupo Folclórico Santa Cecília de Vilaça, a Banda Musical de Cabreiros e o Coro CEA – Cooperativa de Ensino Artístico.

A maestrina deste último grupo, que participa no evento pelo segundo ano, Ana Emília Teixeira, contou ao Diário do Minho a importância que esta partilha de tradições tem para os mais jovens. «Para nós, jovens, é muito importante mantermos viva esta tradição, uma vez que já vem, para além dos nossos pais, também dos nossos avós, portanto acaba por ser algo que é passado de geração em geração».

Num momento de «partilha intergeracional», a responsável reforçou que os mais novos ficam muito entusiasmados com a participação. «Nós temos crianças no coro e é muito importante também para eles verem o que é que influencia a partilha das músicas e da cultura, a maneira como é vivenciada por todos», referiu Ana Emília Teixeira, antes de acrescentar: «Estão aqui grupos que representam todas as idades. Nós se calhar somos um dos grupos com elementos mais jovens e é muito bonito ver esta partilha intergeracional das próprias tradições que tão bem caracterizam a cidade de Braga».

Também Sílvia Carvalho, do Rancho Folclórico ACR Cabreiros, frisou que estes eventos são muito importantes «para não deixar morrer a tradição».«Para nós é muito bom, porque tambémdamos a conhecer o nosso grupo, as nossas raízes e as nossas tradições do Cantar de Reis e do Cantar das Janeiras», concluiu a cantora.

Após a Banda Musical de Cabreiros, o Coro CEA encerrou então a tarde de tradições, de festa e de partilha que juntou centenas de pessoas no Altice Forum Braga.