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Lúcio Craveiro conquistou 31 395 leitores e participa em cinco redes colaborativas

Lúcio Craveiro conquistou 31 395 leitores e participa em cinco redes colaborativas
Fotografia DR

Carla Esteves

Jornalista

Publicado em 20 de dezembro de 2023, às 09:52

Nesta altura do ano é realizada uma “análise SWOT” para que a biblioteca continue a realIzar um bom trabalho

  Até ao início do mês de dezembro, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (BLCS) contava com 31 395 leitores inscritos e um somatório de 33 945 empréstimos realizados. O relatório de atividades relativo a 2023 ainda não se encontra completo, mas será apresentado dentro de alguns dias, sendo que, até ao momento, foi realizada uma média mensal de 50 atividades. A diretora da BLCS, Aida Alves, realça que atualmente a biblioteca tem cinco correntes colaborativas de trabalho formalizadas, o que lhe permite alcançar diferentes áreas de intervenção.   «A nível nacional pertencemos à Rede Nacional de Bibliotecas Públicas e à Rede Nacional das Bibliotecas da UNESCO. Já a nível intermunicipal pertencemos ao Grupo de Trabalho da Rede Intermunicipal de Bibliotecas de Leitura Pública da CIM Cávado (RIBCA) e também à Rede das Bibliotecas de Braga. É importante também referir que estamos integrados no Grupo de trabalho CAMinho da Rede das Bibliotecas da Universidade do Minho, que é um portal de pesquisa que agrega os catálogos e repositórios das bibliotecas e arquivos associados à Universidade do Minho, com quem realizamos um trabalho de colaboração ao longo do ano», explicou. Aida Alves reforça que além do trabalho em rede, a própria BLCS tem tomado para si o desenvolvimento de várias atividades e vários eixos de ação, ligados à leitura e às iliteracias, à diversidade e à inclusão, desenvolvendo inúmeras atividades. «A biblioteca tem feito um trabalho de planeamento consistente, traça as suas linhas de ação, faz o seu planeamento estratégico, define os seus objetivos com alguma consistência. Logo no início de cada ano estabelecemos objetivos operacionais que nós tentamos cumprir ao fim de um ano civil, e não e trata apenas de aumentar o número de leitores inscritos e o número de empréstimos», avançou, sublinhando que «outras das preocupações passam por garantir uma atualização quase diária do catálogo bibliográfico da biblioteca, de modo a que o catálogo e oferta documental sejam diversificados e fiquem atualizados em áreas de interesse por cidadão».

 

Indicadores nas Redes Sociais

 A BLCS desenvolve também um trabalho diário que lhe permite ter indicadores que lhe confiram visibilidade nas redes sociais, criando conteúdos novos, criativos e tentando abraçar novos projetos que, muitas vezes são apresentados à biblioteca por parceiros locais na área da educação, da acessibilidade e da inclusão. «Há associações que nos pedem ajuda para desenvolver determinadas iniciativas em apoio da promoção do livro e da leitura. Nós tentamos sempre manter-nos interessados no sentido de ajudar outras instituições», adiantou. Segundo Aida Alves o objetivo é continuar o projeto «biblioteca de portas abertas», em estreita ligação com a comunidade. «Eu acho que a cidade tem vindo a seguir-nos de perto muito por esta ideia de abertura de espaços, de cenários, que nós ajudamos a construir de forma bastante sustentada e acarinhando também muitas iniciativas que preservam a memória local, o património e o enaltecimento das memórias individuais ou coletivas», afirmou.