Perpetuar a memória das vítimas de Covid-19 e reconhecer todos os que ajudaram no combate à pandemia é o grande propósito do Memorial Covid-19, que hoje foi inaugurado na zona exterior do Palácio do Raio, precisamente na área que dará acesso ao futuro Complexo Social e de Saúde da Misericórdia de Braga. A obra, da autoria do escultor Helder de Carvalho foi benzida pelo Arcebispo Primaz, D. José Cordeiro, na presença de representantes de várias instituições parceiras do concelho.
O provedor da Misericórdia de Braga, Bernardo Reis realça que o Memorial Covid-19 «presta homenagem a todos os seus dirigentes, técnicos e funcionários, reconhecendo o notável trabalho desenvolvido em prol da instituição, com o seu trabalho solidário em comunhão com a comunidade que apoia».
«A Santa Casa da Misericórdia, associando-se a todas as Misericórdias, ao Serviço Nacional de Saúde e a outras instituições do setor social e privado, deixa uma mensagem de gratidão para a posteridade, pela abnegação, dedicação e serviço ao próximo, com risco e entrega de todos os envolvidos nesta missão sanitária», disse.
O Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, enalteceu o Memorial Covid-19 e agradeceu à Misericórdia de Braga a sua presença secular na cidade, anunciando que após a época natalícia terá lugar uma reunião com todas as Santas Casas da Misericórdia da Arquidiocese de Braga, que desde a primeira hora abraçam as situações limite.
D. José Cordeiro agradeceu não apenas a cooperação das misericórdias, mas de todas as instituições presnetes na cerimónia, salientando a articulação e o trabalho realizado em parceria.
«Que as Santas Casas nunca se cansem de “misericordiar” em articulação com os Municípios e com o poder central», pediu o Prelado.
A chefe de Gabinete do presidente da Câmara Municipal de Braga, Ana Ferreira, felicitou a Misericórdia de Braga pelo bom cumprimento da sua missão e recordou os difíceis tempos da pandemia, e o trabalho realizado pelo Município de Braga várias instituições da cidade.
«Este memorial às vítimas e em reconhecimento dos que ajudaram a combater a pandemia é, por isso, um ato louvável», concluiu.