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«Toda a gente é bem-vinda ao longo do ano para ajudar»

«Toda a gente é bem-vinda ao longo do ano para ajudar»
Fotografia DR

Publicado em 19 de novembro de 2023, às 09:57

Responsáveis do Banco Alimentar de Braga não têm mãos a medir de janeiro a janeiro

De janeiro a janeiro, o Banco Alimentar Contra  fome (BACF) de Braga está sempre aberto e disponível para angariar qualquer tipo de produto que chega, incluindo congelados, frescos e secos. Ao longo do ano a instituição recebe os excedentes por meio de parcerias com empresas agro-alimentares, cooperativas agrícolas, cadeias de distribuição, mercados, e outras, que permitem recuperar milhares de toneladas de produtos que teriam como destino a destruição por razões meramente comerciais. Entre estes alimentos, encontram-se de um modo particular  os provenientes da agricultura, quer as frutas, quer os legumes. «Hoje estamos a distribuir 20 toneladas de fruta que acabaram de chegar, nomeadamente maçãs e peras por  muitas instituições », notou o responsável da Comissão de Abastecimento, Nuno Borges de Oliveira.

«Existem dois tipos de instituições: aquelas que vêm buscar produtos secos, que são da campanha, porque são as coisas mais limitadas, e geste grupo temos por volta de 100 instituições. Depois todas as outras são praticamente todas do distrito. São 323, que vêm cá de uma maneira regular buscar frutas e legumes pelo uma vez por mês», explicou. Relativamente à gestão interna ao funcionamento do BACF de Braga, Nuno Oliveira justificou que para além da colaboração de vários voluntários encarregados de preparar cabazes para distribuir às instituições existe também não só a agregação dos produtos, mas também a angariação financeira junto de empresas, de pessoas particulares, de instituições. Ou seja, de tudo o que for possível para manter a organização, pagar a luz e os restantes custos fixos que qualquer instituição tem. «Só através de donativos é que nós conseguimos pagar as contas», confessou o coordenador da Comissão.   

 

«Toda a ajuda é bem vinda»

«Nós recebemos aqui empresas que vêm cá a fazer voluntariado específico, além de escolas. Estamos sempre abertos e há sempre trabalho para fazer. Evidentemente que temos de ser conscienciosos de que ao longo da semana é difícil as pessoas virem por isso. Temos um corpo de voluntários fixo que vem e que permite o andamento regular do banco no seu dia a dia», explicou.