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Palácio do Raio acolhe coletivas de cerâmica e dos alunos do IPCA

Palácio do Raio acolhe coletivas de cerâmica e dos alunos do IPCA
Fotografia Município de Braga

Carla Esteves

Jornalista

Publicado em 19 de novembro de 2023, às 09:36

O provedor da Misericórdia de Braga, Bernardo Reis, enalteceu o papel do Braga em Risco

A inauguração da sétima edição do Braga em Risco traduziu-se, ontem, num périplo pelos espaços do centro da cidade onde a iniciativa decorrerá até ao final deste mês, congregando exposições, oficinas do risco, workshops, apresentações de livros, cinema de animação, mercados de arte e outras iniciativas. No Palácio do Raio- Centro Interpretativo da Misericórdia de Braga, a paragem foi obrigatória para conhecer “Sonhos de Barro e Argila”, uma exposição-instalação coletiva de cerâmica, onde a arte tridimensional conta a sua história ilustrada e a coletiva dos alunos do Mestrado de Ilustração e Animação do IPCA - MIA/IPCA. O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga, Bernardo Reis, realçou o regozijo em acolher a iniciativa, enaltecendo o papel interventivo do Braga em Risco, que considerou «um dos mais relevantes projetos artísticos e culturais do país».

Para Bernardo Reis o Braga em Risco vem «concretizar a estratégia cultural do Braga 20x30, encarando a arte e cultura como ferramenta para a democracia e para uma cidadania ativa». «Quero referir que estes jovens que aqui estão são o futuro e sem presente não temos futuro com mais criatividade», afirmou, referindo-se aos alunos do MIA-IPCA  e à sua exposição coletiva “Sonhos ou Pesadelos” patente no Palácio do Raio. Enalteceu também a mostra dedicada à cerâmica ilustrada, que considerou «uma tendência incontornável na atualidade». A curadora da exposição coletiva “Sonhos de Barro e Argila” e da mostra “Sonhos ou Pesadelos?”, Marta Madureira, vincou que a colaboração no Braga em Risco já vem de longe, e em várias modalidades, nomeadamente com a mostra dos trabalhos dos estudantes, com oficinas nas escolas e o seu Mercado do MIA. «Para nós é muito importante pois para alguns alunos é a primeira vez que estão a  expor e a fazer oficinas. É um primeiro contacto com o mercado de trabalho e muitos deles vêm e conhecem ilustradores e trocam contatos, integrando-se com os seus pares», afirmou, apontando como exemplo antigas alunas como Soraia Oliveira e Catarina Bico, hoje profissionais. Ao longo do dia de hoje destacam-se as atividades do Mercado MIA/IPCA, nos Claustros do Largo do Paço, e a Oficina do Risco “Qual o teu abraço perfeito?”, com Natalina Cóias, às 11h00, no Mercado Municipal, dedicada ao público pré-escolar. Também no Largo do Paço, às 14h30, 15h30 e 16h30 propõe-se uma “Viagem no tempo”que tem como destino 2025, ano em que Braga será Capital Portuguesa da Cultura. Nova OFicina do Risco  intitulada “Desenhar o Vento”, prossegue das 15h00 às 16h30, nos Claustros do Largo do Paço, pelo traço de Carlo Giovani, convidando os bracarenses a participar.