O encontro de ilustração “Braga em Risco” está de regresso entre os dias 18 e 30 deste mês para uma sétima edição que conta com um total de 81 atividades e no qual o poder das coletivas estará bastante presente, deixando a mensagem de que se trata de um evento de todos e para todos. É, ainda, a edição mais descentralizada de sempre, estendendo-se pela primeira vez à Quinta Pedagógica de Braga, e de carácter inclusivo, contando com exposições e oficinas com adaptadas para pessoas cegas ou com baixa visão, e solidário, já que parte do trabalho dos ilustradores reverte em prol de várias associações de defesa dos animais.
“Sonho” é o tema desta edição. Um tema que, nas palavras do curador do encontro, é «simbólico» e faz alusão à criação deste encontro de ilustração, que «nasceu de um sonho, de uma vontade de reunir vários autores e artistas de Portugal e do mundo», tornando “Braga em Risco” numa «referência» falada noutros pontos do país e até mesmo noutros países.
«Desde o primeiro momento que este evento foi uma porta aberta e queremos que seja de todos, misturando uma grande família de vários países», disse Pedro Seromenho, ontem, na apresentação desta edição, salientando que pela iniciativa já passaram artistas de Espanha, Argentina e Brasil, Colômbia, entre outros, mostrando que a ilustração é uma língua universal. Este é, aliás, um ponto que, segundo Pedro Seromenho, diferencia o “Braga em Risco”: o ser «um encontro de pessoas que vêm para vistar Braga, deixam algo na cidade mas também levam algo, ganhando com isso a cidade e as famílias».
«O que nos caracteriza é a partilha, a troca de experiências, o querer estar em todo o lado e que todo o lado traga algo para enriquecer», disse, manifestando a vontade de ver o evento cruzar-se e interagir com outros encontros literários. «Sonhamos a fusão com outros eventos, mas não perdendo a unicidade porque acho que isto é único e o caminho até hoje tem sido muito bonito», frisou.
O programa compleo deste evento pode ser consultado aqui.