O Hospital de Braga, para celebrar o Dia Mundial da Terapia Ocupacional, organizou um encontro científico, subordinado ao tema “Diferentes desafios – Fronteiras Invisíveis”, no auditório das suas instalações. Este primeiro congresso de terapia ocupacional do Hospital de Braga, salienta fonte da organização, reuniu vários profissionais, vindos de muitos pontos do país e ilhas, para discutir assuntos relacionados com a área, e contou com cerca de cem participantes. Os “escadórios dos cinco sentidos” marcaram o início da conversa, dada a importância que desempenham, diariamente, por serem utilizados de forma direta ou indireta, nas ações. «Uma alteração num desses sentidos implica uma mudança e adaptação das rotinas, contextos e áreas de ocupação, que é a base da intervenção da terapia ocupacional», refere Sara Gomes Castro, coordenadora da Terapia Ocupacional do Hospital de Braga.
Ao longo do dia, os painéis abordaram cada um dos cinco sentidos, desde a visão, a audição, o paladar, o tato e o olfato, abrangendo as diferentes faixas etárias, desde os recém-nascidos aos idosos. A inclusão faz parte da missão da terapia ocupacional, pelo que, a convite da organização, decorreram alguns momentos culturais, que ficaram a cargo do Centro Novais e Sousa e da CERCI Braga, e estiveram presentes representantes de instituições de apoio a pessoas debilitadas. O Congresso assinalou, assim, a sua primeira edição, numa oportunidade de dar a conhecer e debater diferentes intervenções da terapia ocupacional, em diferentes regiões do país. A imagem associada à iniciativa, salienta ainda fonte da organização no seu comunicado, foi pensada ao pormenor, e representa os escadórios do Santuário do Bom Jesus de Braga, considerado património mundial da UNESCO. O evento contou com o patrocínio científico da Associação Portuguesa de Terapeutas Ocupacionais (APTO).