Em comunicado, o município refere que o objetivo é valorizar o património rural, assumindo-se como “promotor da consciência cívica da comunidade, numa estratégia pedagógica de sensibilização ambiental para a sustentabilidade”.
Trata-se de um edifício de natureza senhorial agrícola, presumivelmente do século XVIII, que pertencia à Quinta de Santa Bárbara, em Real, e que terá sofrido intervenção de remodelação e ampliação já no século XX.
A transformação num Centro de Educação Ambiental foi realizada no âmbito da política de responsabilidade social de uma cadeia de supermercados, que suportou todos os encargos.
O celeiro fazia parte do local onde a nova loja daquela cadeia está a ser construída.
Para o vereador do Ambiente na Câmara de Braga, Altino Bessa, o Centro de Educação Ambiental “está preparado para ser totalmente inclusivo”, prevendo-se para breve a instalação de um equipamento para que as pessoas com mobilidade reduzida possam aceder ao piso superior.
O presidente da câmara, Ricardo Rio, disse que este é “mais um bom exemplo da cooperação entre as entidades públicas e privadas, que resulta num claro benefício para a comunidade”.
“Este centro vai fazer a diferença na oferta que a Quinta Pedagógica coloca à disposição dos visitantes”, referiu o autarca, lembrando que, ao longo dos tempos, a Quinta Pedagógica tem vindo a afirmar-se como um equipamento “imprescindível” na ligação entre o ambiente urbano e o mundo rural.
O Centro de Educação Ambiental acolhe já uma primeira exposição com fotografias de todo o processo de instalação, para que os visitantes possam perceber a cronologia da construção e transformação do celeiro.