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RC6 volta a assegurar vigilância florestal durante o Verão exercendo papel dissuasor

RC6 volta a assegurar vigilância florestal durante o Verão exercendo papel dissuasor
Fotografia DR

Carla Esteves

Jornalista

Publicado em 25 de julho de 2023, às 16:26

O protocolo de colaboração entre o Município de Braga e o RC6 foi hoje renovado

O Regimento de Cavalaria 6 (RC6) voltará a assegurar, durante este Verão, o patrulhamento e vigilância de uma significativa parte dos espaços florestais do concelho de Braga, nomeadamente a vasta e importante área florestal que compreende as freguesias de Pedralva, Sobreposta, União de Freguesias de Este, Bom Jesus do Monte, Sameiro, Falperra, Santa Marta das Cortiças e Morreira.

O protocolo entre o RC6 e o Município de Braga foi hoje renovado, tendo ficado evidente o importante papel ao nível da vigilância e o efeito dissuasor que os militares do RC6 têm desempenhado nos últimos anos num dos espaços florestais do concelho de Braga considerado de  maior importância nos domínios ambiental, paisagístico, cultural, religioso e turístico.

Os militares já estão no terreno desde segunda-feira e manter-se-ão em vigilância nestes locais até ao dia 30 de setembro, sem prejuízo de eventuais prorrogações de prazo, caso o Município considere necessário.

O comandante do RC6, coronel Jorge Henriques, vincou a importância deste protocolo «que significa o reiterar de uma iniciativa que  já tem História e que é muito importante para o RC6 no que respeita à segurança e ao bem-estar das populações em particular na região».

Considerando que o RC6 «poderá ser uma pequena peça de um dispositivo maior», o comandante afirmou que «todas as peças poderão ser importantes para a salvaguarda das populações».

O coronel Jorge Henriques esclareceu que embora o protocolo com o Município se destine sobretudo ao domínio da vigilância e prevenção, o RC6 encontra-se integrado num plano mais alargado que o exército tem para apoiar a proteção civil no período de fogos florestais.

«Integramos o dispositivo seja através de outras áreas que não as do Município de Braga, mas da região, e embora neste momento este plano não esteja ainda ativo, nós estamos preparados, se assim for dada ordem», revelou, acrescentando que «é imprescindível ter também elementos de prontidão para participar no rescaldo e vigilância pós-incêndio».

O vereador do Ambiente, Altino Bessa, salientou e agradeceu o trabalho conjunto da PSP, da GNR, da Polícia Municipal de Braga, do coordenador Municipal de Proteção Civil, dos Bombeiros Sapadores e dos Bombeiros Voluntários de Braga, da Associação Florestal do Cávado, bem como das equipas locais de vigilância e proteção.

Evidenciou também a importância do RC6 «pelo respeito que impõe» e realçou que «o facto de estarem no terreno, exerce por si, um efeito dissuasor perante quem tem más intenções».

«Nesta área temos património muito valioso, inclusivé Património da Humanidade, como o Bom Jesus. Trata-se de uma áea sensível, onde, em 2017, tivemos um incêndio de quase 800 hectares, onde nos interessa que haja uma vigilância e permanência efetiva», argumentou.

Por seu turno, o presidente da Câmara de Braga enfatizou a colaboração entre as várias entidades do dispositivo, mas reforçou que «esta é uma responsabilidade coletiva»

«O sucesso que temos  conseguido alcançar em muitas dimensões resulta da capacidade que temos tido de colaborar e de trabalhar, partilhando recursos e conciliando responsabilidades dentro da autonomia de cada uma das instituições», disse.

Afirmando que «a área da Proteção Civil tem vindo a beneficiar de investimentos avultados em Braga, Rio acrescentou que é da capacidade de reforçar parcerias, que surge uma resposta cada vez mais cabal».

Considerou ainda que esta parceria com o RC6, dá resposta à necessidade de vigilância «cada vez mais fundamental, dados os desafios das circunstâncias climáticas e dos fenómenos extremos».

Patrulha Diária

O comandante do Regimento  de Cavalaria 6, coronel Jorge Henriques revelou, em declarações à imprensa, que durante o período de Verão decorreão assim, na área de referência, patrulhas diárias por um período de duas a quatro horas, num horário coordenado entre o Município de Braga e o RC6.

A patrulha será efetuada com uma viatura ligeira tática do RC6 com  um condutor e um graduado, que farão um itinerário de vigilância para verificar se há alguma alteração que obrigue a convocar os meios de alerta.

«A patrulha funciona igualmente como dissuasor de fatores de risco na floresta», disse o comandante.