twitter

Feira do Artesanato cria nova centralidade e dá a conhecer produtos típicos da região

Feira do Artesanato cria nova centralidade e dá a conhecer produtos típicos da região
Fotografia Avelino Lima

Rita Cunha

Jornalista

Publicado em 16 de junho de 2023, às 17:33

Artesãos da região dão a conhecer os seus produtos na Praça do Município.

Abriu hoje ao público a Feira do Artesanato, integrada nas festas de S. João, que constitui uma das centralidades do evento. Peças de paramentaria e de roupa feita à mão, sabonetes, joalharia, adereços para crianças, brinquedos, instrumentos musicais e artigos oriundos de África fazem parte das propostas, mas também a gastronomia está presente com as bolas de berlim, a ginginha, salgados e fumeiro.


A par do S. João Pop’ular, que concentra no Pópulo várias atuações musicais, esta Feira do Artesanato é uma das novidades da edição deste ano, com o objetivo de criar uma nova centralidade e, ao mesmo tempo, permitir aos artesãos da região promoverem e venderem alguns dos seus produtos. «É com estas centralidades,  sabendo que vamos ter muitos milhares de pessoas em Braga que queremos que continuem a gostar das festas, o que provoca a curiosidade e o desejo de o fazer naqueles que ainda não participaram», explicou o presidente da Associação de Festas de S. João de Braga, ontem, no arranque do evento.


Também presente no evento estiveram a vereadora Carla Sepúlveda e o diretor-geral da Associação Empresarial de Braga (AEB), Rui Marques, que salientou a importância da Feira do Artesanato para os comerciantes que nela participam, sobretudo num ano que «tem sido desafiante».

«A nossa expepativa é que as festas do S. João de Braga, com a capacidade que têm de atração de milhares de pessoas ao centro, possam ser capazes de ajudar a ativar o negócio. Foi muito positiva a organização deste mercado nesta zona mais central da cidade porque tradicionalmente as festas estavam muito no eixo da Avenida da Liberdade e o resto da cidade beneficiava menos, portanto estes eventos noutros pontos vão erradiando o efeito das festas para uma área mais alargada», referiu.


Durante os dez dias de festa, a AEB estima um retorno económico de 20 milhões de euros, o que Rui Marques considera «um valor muito significativo» e que advém, sobretudo, da afluência à noitada de S. João e nos fins de semana. Os setores da restauração, comércio e alojamento são os que mais beneficiam deste fluxo.