A Câmara Municipal de Braga, em parceria com a Liga para a Protecção da Natureza e juntamente com os Agrupamentos de Escolas de Mosteiro e Cávado, Celeirós e Trigal Stª Maria encontra-se a promover, desde o ano lectivo de 20/21, o projecto ‘Literacias para a Preservação das Florestas’, no âmbito da educação ambiental que visa mostrar às crianças e jovens a importância da floresta levando-as a descobrir diversas áreas florestais e como contribuir para a sua conservação. Este projecto é dirigido a estudantes do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, envolvendo 197 alunos e 18 professores.
De acordo com a vereadora da Educação da Câmara Municipal de Braga, é cada vez mais imperativo que as crianças e jovens estejam despertos para a preservação do espaço que os rodeia e, particularmente, para o cuidado a ter com o meio ambiente. Durante a sessão realizada esta Sexta-feira, no Mosteiro de Tibães, pelos professores e alunos do Agrupamento de Escolas de Mosteiro e Cávado, Carla Sepúlveda referiu que este projecto “é uma forma de incentivar actos que promovam a preservação da floresta como um espaço que deve ser cuidado na lógica de contribuir para a conservação da natureza e para a defesa do ambiente, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável que assegure a qualidade de vida às gerações presentes e vindouras”, destacou a vereadora, salientando que é a partir da escola que se alteram comportamentos e criam novos hábitos, sendo que este projecto só é possível devido ao “incansável trabalho dos professores”.
O projecto tem como principal objectivo descobrir as florestas, os seus valores, habitats e espécies; contribuir para a conservação do património natural, da diversidade das espécies e dos ecossistemas; capacitar os alunos estimulando o raciocínio e a aprendizagem no exterior; promover práticas de cidadania consciente incentivando a participação pública.
‘Literacias para a Preservação das Florestas’ consiste no desenvolvimento de um conjunto de sessões de sensibilização sobre a Preservação da Floresta (em formato on-line) de forma interactiva e personalizada, adaptando-se à realidade da escola e do local. O projecto culmina com uma saída de campo a uma zona florestal escolhida pelos professores e alunos, sendo realizado um percurso pedestre que permite aos alunos aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo das sessões.
Esta sessão no terreno decorreu na zona florestal do Mosteiro de Tibães, sendo que a mata de Priscos e a zona da praia fluvial de Merelim S. Paio foram as opções escolhidas pelos restantes alunos para as saídas de campo.