Lágrimas de alegria, de esperança e de saudades, e muitos sorrisos marcaram, hoje, a cerimónia da Imposição das Insígnias, que decorreu no Altice Forum Braga. Foi num misto de emoções, que os finalistas 2023 da Universidade do Minho (UMinho) e da Universidade Católica Portuguesa (UCP) receberam da parte dos padrinhos e madrinhas um dos abraços mais esperados ao longo do seu percurso académico.
Paras evitar aglomerações a cerimónia dividiu-se em dois momentos distintos, tendo decorrido o primeiro às primeiras horas da manhã, e o segundo a partir das 13h30. As celebrações prosseguiram em toda a envolvente do Altice Forum, sobretudo no Parque da Ponte, onde pais, e familiares não escondiam as manifestações de orgulho e de alegria.
À margem da cerimónia, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, revelou que a mensagem a deixar aos jovens finalistas, seria, em primeiro lugar, «uma mensagem de Parabéns por terem chegado a esta fase quase final do desenvolvimento destas etapas de formação académica no ensino superior».
Rui Vieira de Castro aproveitou também para «agradecer o trabalho feito por todas as pessoas que permitiram que estes percursos se realizassem: os professores, os trabalhadores não docentes da Universidade, e as famílias dos estudantes, que muitas vezes com esforço significativo, criaram condições para que eles pudessem fazer os cursos».
«Naturalmente, quero também desejar-lhes felicidades para o futuro, s no plano pessoal e no plano profissional recordando, em qualquer caso, que a universidade estará sempre disponível para os acolher, se quiserem, porventura, seguir estudos agora de pós-graduação, a formação contínua no futuro», afirmou.
O reitor não quis que este momento passasse em branco sem recordar aos finalistas também a importância desta experiência, seja no plano pessoal, seja académico
«Todos os que passaram pelo ensino superior sabem como as amizades consolidadas neste período são amizades que permanecem para a vida, mas também as experiências de natureza puramente académica, de qualificação técnica, de qualificação cultural, que os tornam, esperamos nós, mais aptos para lidar com os desafios que as sociedades contemporâneas oferecem», afirmou.
Admitindo que é impossível prever o futuro, Rui Vieira de Castro terminou, porém, com a certeza de que «as pessoas que têm educação superior estão muito mais aptas a ingressar no mercado de trabalho e a resistir às transformações que o mercado oferece.
«Possuir um curso superior é hoje um requisito muito importante para se ter um percurso profissional que corresponda às expectativas de cada um», concluiu.