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Governo vai ser recebido em Braga com "buzinão"

Governo vai ser recebido em Braga com "buzinão"
Fotografia Os Mesmos de Sempre a Pagar

Publicado em 02 de maio de 2023, às 15:43

O Governo será recebido em Braga, onde será realizado um Conselho de Ministros, com um ‘buzinão’ convocado pelo Movimentos dos Mesmos de Sempre a Pagar contra o aumento do custo de vida.

O protesto está marcado para as 08:15 de amanhã, quarta-feira (3 de Maio), na “Rotunda das Piscinas” junto à rodovia, altura “em que previsivelmente os membros do Governo devem chegar a Braga”, indica o movimento.

O Governo estará entre quarta e quinta-feira – quando será realizado o Conselho de Ministros no Mosteiro de Tibães – no âmbito da iniciativa “Governo Mais Próximo”.

«O Movimento Os Mesmos de Sempre a Pagar vai realizar um ruidoso buzinão numa das principais rotundas da cidade, como forma de protesto e exigência de medidas contra o aumento do custo de vida, controlo dos preços, aumento dos salários e reformas, pelo acesso à habitação e defesa dos serviços públicos», menciona o manifesto enviado ao Diário do Minho.

E acrescenta: «A crise não tocou toda a gente da mesma maneira, estamos todos no mesmo mar, mas não vamos no mesmo barco. Uns pagam e outros lucram e muito, vejam-se os lucros da GALP, do Pingo Doce, Sonae, da EDP, dos Bancos».

«Estes aumentos selvagens que enfrentamos vão ter efeitos nos custos dos transportes, nos preços dos alimentos; e o Banco Central Europeu vai fazer a política do costume, aumentando as taxas de juro para salvaguardar o dinheiro dos ricos. Com estas opções quem vai sofrer mais são aqueles que trabalham e que vão ter que pagar os empréstimos das casas a preços mais elevados», conforme se pode ler no comunicado.

O movimento sustenta que “os trabalhadores têm mais dias sem chegar o ordenado e os senhores do dinheiro estão fazer desta crise uma nova oportunidade para espremerem ainda mais quem trabalha”.

«Se é necessário pagar a crise, então que se comece pela contribuição daqueles que em todas as crises se enchem à custa da desgraça da maioria», rematou o manifesto.