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Braga vai retirar placas com amianto de seis edifícios escolares do concelho

Braga vai retirar placas com amianto de seis edifícios escolares do concelho
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Publicado em 07 de fevereiro de 2021, às 17:20

Investimento de cerca de um milhão de euros.

O município de Braga anunciou hoje que vai proceder à retirada das coberturas de fibrocimento com amianto em seis edifícios escolares do concelho, num investimento que ascende a um milhão de euros. Em comunicado, a autarquia diz que estes edifícios “são os últimos estabelecimentos de ensino no concelho com placas de fibrocimento com amianto na sua composição”, acrescentando que o relatório final das propostas vai ser analisado na segunda-feira, em reunião do executivo municipal. A empreitada representa um investimento de cerca de um milhão de euros, com candidatura a financiamento de 643 mil euros. As intervenções abrangem as Escolas Básicas (EB) de Fraião e do Coucinheiro, na freguesia de Palmeira, a EB 2,3 (ciclos) do Mosteiro e Cávado, em Panoias, a EB 2,3 Frei Caetano Brandão, em Maximinos, a EB 2,3 de Lamaçães e a EB 2,3 de Palmeira. “Temos vindo a realizar várias intervenções nos edifícios escolares que conferem aos alunos melhores condições de conforto e segurança e contribuem decisivamente para a qualidade de vida das crianças dos profissionais”, refere Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, citado no comunicado. A medida, segundo o referido no comunicado, “enquadra-se na estratégia de investimento que a autarquia tem vindo a realizar na requalificação do parque escolar do concelho”. Nesse sentido, e “tendo em conta o Programa de Estabilização Económica e Social, bem como no Programa Nacional de Reformas, foi efetuado um diagnóstico dos estabelecimentos de ensino em articulação com Ministério da Educação, Ministério da Coesão Territorial, Programa Operacional Regional Norte 2020 e com a CIM [Comunidade Intermunicipal] Cávado”. A autarquia bracarense recorda que o limite de financiamento para cada candidatura ao programa estava estipulado em 65 euros por metro quadrado (m2), apenas contemplando a substituição das placas. “Um valor previsto pelo Governo que se revelou desajustado da realidade e que ficou aquém do custo total da intervenção uma vez que, para além da remoção do amianto é necessário reconstruir e requalificar muitas das estruturas após essa mesma remoção. Esse remanescente é totalmente suportado pelo orçamento municipal”, explica Rui Rio. Para o presidente da câmara de Braga “é muito importante que as escolas tenham boas infraestruturas que garantam qualidade no ensino, mas também a saúde de toda a comunidade escolar”.
Autor: Redação/Lusa