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Onda de solidariedade quer ajudar a concretizar os sonhos do pequeno Tomás

Onda de solidariedade quer ajudar a concretizar os sonhos do pequeno Tomás
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Publicado em 05 de outubro de 2020, às 16:27

Solidariedade.

A campanha de angariação de fundos foi lançada há poucos dias, mas uma verdadeira onda de solidariedade já percorre o país para ajudar o pequeno Tomás, que tem 7 anos e é de Braga, para superar a doença oncológica que lhe foi diagnosticada. «No dia 20 de setembro de 2019 o mundo desabou sobre as nossas cabeças quando nos disseram “Pais, o Tomás tem um Neuroblastoma que é um cancro, agressivo, invasivo” e o mundo pareceu parar e andar ao mesmo tempo, tudo ficou turvo e confuso. O segundo golpe foi no dia 1 de outubro de 2019 quando a médica nos informou que o Tomás tem amplificação do MYCN que dentro do Neuroblastoma é a forma mais terrível, agressiva e invasiva de cancro. No dia 25 de setembro de 2020 nova bomba nos foi lançada ao informarem-nos que o cancro voltou ao corpo do nosso filho», afirma os pais. Agora, os tratamentos que o Tomás tem que fazer, com a concordância e orientação da equipa clínica que o acompanha no IPO do Porto, são em Barcelona e, depois, nos Estados Unidos, com um custo difícil de imaginar. Esta família bracarense afirma que nunca imaginou ter que vir a pedir ajuda financeira. Mas, teve sempre a certeza que nunca iria desistir. Assim, foi aberta uma conta bancária, onde todos podem contribuir para que o Tomás possa realizar os tratamentos e ficar bem, para depois concretizar os seus sonhos de ser jogador de futebol e aprender artes marciais para ensinar à irmã Constança para que ambos possam defender a família. A verdade é que, pelas redes sociais, a camapanha já chegou a todo o país, com a ajuda de gente mediática que ficou sensabilizada com o pequeno Tomás. Uma dessas pessoas foi Raminhos que, na sua pagina no Instagram, apelou para que adiram com um donativo. A mãe do pequeno Tomás, Ana Isabel Costa, ao Diário do Minho confessou que não contava com esta adesão das pessoas. «Não contava nada. Eu era pessoa que morria de medo de expor o meu filho. Por todas as razões. Por o expor, pelos comentários menos agradáveis que sabíamos que viriam e que não estávamos preparados para eles. Não contava mesmo nada. Fiquei de coração embevecido e orgulhosa do povo que temos. Não tinha a menor percepção que isto ia ser assim. Sentia que os amigos e a família não nos iam abandonar, mas tinha medo que os outros nos iam julgar», disse. A campanha vai agora prosseguir e é possível ajudar o Tomás entregando o donativo pelo IBAN PT50 0007 0000 0051 0803 9412 3
Autor: José Carlos Ferreira