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Museus de Braga lutam contra dificuldades financeiras fruto da pandemia de Covid-19

Museus de Braga lutam contra dificuldades financeiras fruto da pandemia de Covid-19
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Publicado em 22 de agosto de 2020, às 17:07

Os museus de Braga não fogem à regra, e à semelhança de mais de dois terços dos espaços museológicos do país, também na cidade barroca se prevêem dificuldades financeiras devido à pandemia de Covid-19 .

A diminuição drástica de visitantes e o cancelamento de diversos eventos que contribuíam para aumentar a afluência nas salas de congresso dos museus contribuíram para uma grande diminuição de receitas, que fazem prever tempos menos felizes.

Entre 24 de abril e 18 de junho, período que incluiu tanto o encerramento como a reabertura dos museus, o Conselho Internacional de Musesu (ICOM, em inglês) enviou um inquérito a todas as instituições museológicas do território nacional para apurar a situação que as instituições atravessavam.

O inquérito pemitiu apurar que 70,3% das entidades prevêem dificuldades financeiras, em resultado da quebra acentuada de visitantes, e consequente diminuição de receitas.

Em Braga, a diretora do Museu dos Biscainhos e do Museu Regional de Arqueologia D. Diogo de Sousa, Isabel Silva, partilha desta visão dos factos e avança que «em maio e junho a queda do número de visitantes foi efetivamente drástica porque se os portugueses se encontravam, na maioria, em teletrabalho ou em ensino à distância, mesmo os que teriam disponibilidade, receavam o contágio e evitavam deslocações».

Embora ressalvando que a reabertura dos museus só aconteceu a 18 de maio, Isabel Silva adianta que maio e junho foram «meses residuais no que respeita a visitantes» e que «comparativamente ao período homólogo do ano passado quer o Museu dos Biscainhos quer o Museu D. Diogo de Sousa só receberam cerca de um terço dos visitantes».

«Nesta segunda quinzena de julho e agora no mês de agosto a tendência manteve-se, mas os números não são tão significativos, apontando-se uma quebra na ordem dos 50% em relação a 2019», afirmou.

[Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]


Autor: Carla Esteves