«Este é o momento de reafirmação da parceria existente com a Universidade do Minho, com o conhecimento que é produzido na cidade e ainda com a valorização do património de uma cidade que ambiciona ser Capital Europeia da Cultura [em 2027]».A primeira fase, que será desenvolvida durante 2019, inclui a conceção da «solução arquitetónica de musealização das ruínas e dos circuitos de visita, das soluções de conservação e cobertura dos vestígios, da solução arquitetónica do centro de interpretação e da sua articulação com a área a visitar e do tratamento da envolvente, que implica uma solução de arranjo paisagístico do interior do quarteirão das Carvalheiras».
A segunda fase, que diz respeito à execução do projeto, será desenvolvida a partir de 2020.A Zona Arqueológica das Carvalheiras, classificada como Imóvel de Interesse Público, desde 1990, localiza-se no interior de um amplo quarteirão da cidade, situado a noroeste do Centro Histórico. Entre 1983 e 2000 a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho realizou trabalhos no local que permitiram descobrir um "significativo e diversificado conjunto de estruturas arqueológicas, correspondentes a uma área residencial da cidade romana de Bracara Augusta". Atualmente, a Zona Arqueológica é composta por um extensa área de ruínas (cerca de 1900 metros quadrados), que definem um quarteirão residencial da cidade de Bracara Augusta.
Autor: Redação