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Um placebo chamado Reiki

OReiki, suposta técnica oriental de relaxação, cujos defensores asseguram que faz fluir energia e pode curar é, todavia, posta em causa pela ciência, que a considera um placebo e uma mentira, na medida em que não existe nenhum suporte médico, nem alguma evidência científica para esta aplicação de tratamentos, não obstante em alguns serviços hospitalares e outros centros de tratamento se ter implementado. Se alguns especialistas científicos dizem que é uma técnica milenar japonesa tão sugestionável e ineficaz que não apresenta nenhum perigo secundário, outros estudiosos vão mais longe e advertem que a partir de um determinado nível o Reiki implica invocar entidades espirituais, seres de luz que abrem portas aos demónios e ao sobrenatural maligno. O Reiki, tal como a acupuntura e o shiatsu,baseia-se na ideia de que o ser humano é todo energia e quando esta se bloqueia por qualquer circunstância, dá-se a enfermidade, pelo que é necessário impor as mãos sobre a pessoa doente. Como tratamento para a ansiedade, melhorar o ânimo ou simplesmente relaxar, dizem os mais irónicos, é melhor tomar café com os amigos, pois o facto de se descontrair no Reiki, não quer dizer que seja um caminho de cura e de terapia em alguma circunstância. Há ainda quem vá mais longe nas consequências da aplicação desta técnica de cura japonesa tão difundida entre nós e afirme que são muitos os casos que correram mal e que recorrer ou pactuar com quem desafia poderes ocultos ou malignos é caso para pensar duas vezes e não se deixar seduzir por uma moda que não está, de todo, certificada, nem pela ciência nem pela medicina. Por tudo isto podemos considerar o Reiki cientificamente não testado!
Autor: Rafael S. Silva
DM

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16 agosto 2018