2 – O boicote a Trump parece o PREC...). Àqueles que, como eu, já passaram bem do meio século de vida, a actual campanha cerrada contra Trump lembra a metódica e incansável propaganda marxista que intoxicou todos os "media" portugueses entre 1974 e 80, até à vitória eleitoral do PSD de Sá Carneiro. Intolerância pelo pensamento não alinhado à esquerda; censura e deturpação na sua divulgação; calúnias e "processos de intenção"; afirmação de mentiras e ocultação da verdade; ameaças de vária ordem contra os não "politicamente correctos"; mesas-redondas onde só os esquerdistas eram convidados.
3 – A CNN continua em "campanha eleitoral"...). Alguns jornais ou estações de televisão são de uma falta de imparcialidade total. O caso mais notório será o da CNN, estação que passei a acompanhar há largos meses, numa base diária (dadas as minhas limitações da rede de cabo e o meu interesse pela campanha). E nem que me pagassem 15 mil euros por mês, eu alguma vez trabalharia para uma estação assim... É impróprio dum país evoluído, o promoverem-se mesas redondas (2 ou 3, por dia) em que 4 ou 5 convidados são contra Trump; e só 1 é a favor (e às vezes, as excitadas "pivots" mandam-no calar...). A arrogância ou o ar divertido e superficial dos apresentadores (Kate Bolduan, Don. Lemmon, Wolf Blitzer, Christiane Amanpour, etc.) são impróprios de órgãos de comunicação democráticos e pluralistas. Deixam perceber que são antes, armas de intoxicação de um vasto público inculto. E nisto se enganam, pois Trump teve 47% do voto global. A audiência da CNN só pode ser de gente maioritariamente alienígena, não de verdadeiros americanos "de cepa". Recorde-se a propósito que os EUA foram, desde a década de 60, "invadidos" por mais de 50 milhões de centro-americanos falantes de espanhol, na maioria ilegais... Este é decerto o público da CNN; que lembra o "Diário", o "Avante" ou a RTP dos anos 74-80.
4 – Um presidente dos EUA tem o direito de exigir respeito). Mesmo depois de ganhar a larga maioria de estados (que é o que conta, num país federal), os "media" continuaram a insultar Trump; a chamá-lo de "palhaço"; a gozarem (racistamente...) com a cor do seu cabelo; a divulgarem estátuas pornográficas que (racistamente...) faziam com a sua figura. Nem 5 minutos de "estado de graça" lhe deram. Alguma vez a CNN (e os outros) criticaram com a mesma acidez G. W. Bush quando ele invadiu o inocente Iraque, em 2003, e mandou enforcar Saddam Hussein, outrora amigo dos americanos? Ou quando Bill Clinton (comandado pela intriguista Madelene Albright) se imiscuiu na guerra dos Bálcãs, bombardeou Belgrado, atacou o Kosovo sérbio e prendeu (e provavelmente envenenou) o patriota e inocente Milóshevitch, presidente da Sérbia? E o mesmo se diga quanto ao "anjinho" B. H. Obama, que apesar da atitude de arauto da paz, conseguiu assassinar quer Ben Laden, quer o já pacificado Kaddafi, o presidente líbio.
5 – Uma "geringonça" americana). É certo que o pres. Trump criou uma nova e improvável maioria inter-partidária. Agregou à metade mais conservadora dos republicanos as franjas empobrecidas mas patrióticas dos democratas. Depois, ele próprio (pouco lido em matérias de teoria política) lembra um daqueles liberais-nacionalistas do passado (Palmerstone, Cecil Rhodes, W. Churchill, Norton de Matos, De Gaulle), donos de um ideário involuntariamente auto-destrutivo. O genro judeu e os genuínos sentimentos pró-Israel de Trump podem ser-lhe muito úteis, mas não são lá muito de Direita.
6 – O essencial é a anti-Globalização e a aproximação à Rússia). Estes são os 2 grandes pontos positivos do programa de Trump. Por ter negociado "antes do tempo" com a Rússia (e não o ter contado) o notável gen. Michael Flynn foi "demitido pela CNN". Enquanto isso, um obscuro juiz da costa do Pacífico embargou as medidas contra a admissão de estrangeiros islâmicos perigosos, pondo em causa a segurança nacional. E em Londres, o eterno "speaker" do Parlamento, um pseudo-conservador que é neto de judeus romenos, ameaça vetar a ida de Trump a Inglaterra.
7 – Um Mac Leod na Casa Branca...). Se pelo lado do pai, Trump é neto dum tranquilo alemão de Karlstadt, na Francónia (NW da Baviera), pelo lado da mãe é um duro Mac Leod da gélida e sombria ilha de Lewis (Hébridas escocesas). Quando eu era pequeno, havia até um famoso xerife de bigode, com o mesmo nome clânico, numa popular série de TV.
8 – Um comício que começou com o "Pai Nosso"). Emblemático. Enquanto enviou Pence e o min. da defesa Mattis à reunião de Munique para tranqualizar os "líderes esquerdistas" europeus, Trump realizou um grande comício na Flórida. E para lembrar que a América é terra de cristãos, Melania inaugurou-o, rezando "Holy Father, thou art in Heaven...".
Autor: Eduardo Tomás Alves