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No Teu Dia, Mãe!

  1. Em Setembro, Lamego costuma ser um mar. Não um mar de água, mas um mar de luz, um mar de emoção, um mar de Mãe.

São muitos os que vêm ao encontro da Mãe. São tantos, aqueles com quem a Mãe – perdidamente! – Se reencontra.

2. A cidade como que estremece de comoção para celebrar Nossa Senhora dos Remédios.

Ela é a «primeira Dama» de Lamego. É Ela que lhe dá fama. É Ela que mais gente para aqui chama.

3. Nossa Senhora dos Remédios é, sem dúvida, a maior figura de Lamego.

Ninguém consegue atrair tantos corações e arrastar tão volumosas sensações.

4. É para o Seu santuário que todos os passos se dirigem. É para a Sua imagem que todos os olhares se voltam.

Entre tantas partidas – e outros tantos regressos –, Nossa Senhora dos Remédios avulta como a principal «embaixadora» de Lamego.

5. Por causa d’Ela, Lamego é uma terra que chega a toda a Terra. Em cada imagem que daqui sai é uma referência a Lamego que também vai.

Perto ou longe, as pessoas habituaram-se a viver diante d’Ela, a desabafar com Ela, a chorar junto d’Ela.

6. É importante, porém, que não nos limitemos a olhar para Ela. O fundamental é que, com Ela, olhemos para Jesus.

Ela não quer que os nossos olhos pousem n’Ela. Ela só quer que os olhos dos Seus filhos repousem no Seu Filho.

7. Muito extasiados ficamos com aquele rosto.

Só que, às vezes, os nossos olhos estacionam na Mãe daquele Filho sem dar a menor atenção ao Filho daquela Mãe.

8. Nestes tempos de pandemia, todos nos entregamos a Maria. E Maria entrega-nos a Jesus.

É esta Mãe que quer fazer de cada um de nós um ser feliz e que (silenciosamente) nos diz: «Olhai para o Meu Fiho; Ele é vosso; vós sois d’Ele»!

9. Neste Teu Dia, Maria, ajuda-nos a vencer todas as formas de pandemia. Ampara o nosso coração e que conTigo possamos crescer na conversão.

Aquele Menino já Se fez o que nós somos. Será que estamos dispostos a ser o que Ele é?

10. A Casa da Mãe está no ponto mais alto. Mas o Filho daquela Mãe nunca desacompanha os que, na vida, estão em baixo.

É na gente chã – é na gente que pisa este chão – que o Evangelho se faz palavra. E se torna pão!


Autor: Pe. João António Pinheiro Teixeira
DM

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8 setembro 2020