Cerca de 250 mortos e 10.000 contagiados com o coronavírus 2019 e origem na China. O cenário de guerra biológica mundial acentua-se. Assim que a ceifeira se aproxima sem dó nem piedade, estamos de acordo com a ideia humanista de inverter o panorama e poderemos ainda evitar o massacre: lares de idosos sobrelotados e hotéis vazios! É insuportável ao abrigo do Estado de Emergência! No Jornal Expresso, de 28/3/20, «Idosos da Maia levados para hotel». Como referiu p.e. já antes Paulo de Morais no Público em 26/3/20, «Os idosos que estão em lares sem condições sanitárias, sem garantia de distanciamento social que evite a propagação do coronavírus, devem ser transferidos para os muitos hotéis que estão sem clientes, ao longo de todo o País. Depressa e em força!». Sem prejuízo de que as suas prestações possam servir para ajudar a pagar os hotéis, o que por sua vez contribui para a manutenção de postos de trabalho, sem prejuízo de aplicar o layoff sempre que de boa fé, necessário, adequado e proporcional, respeitando a respectiva legislação. Quaisquer abusos são intoleráveis seja onde for. Despedimentos forçados devem ser fiscalizados. Todos irão beneficiar, sobretudo no aprofundamento da solidariedade económica e social, respeitadora da propriedade e livre iniciativa privada e cooperativa. Como alertou N. Faria também no Público, 22/3/20, «Lares de idosos: sem material, sem testes e sem pessoal suficiente / Há vários focos de infecção em estruturas de acolhimento de idosos. Ministra da Saúde lembra necessidade de adoptarem planos de contingência, mas responsáveis dos lares lembram que em muitos casos isso não é possível». Outro cenário também possível é elaborar legislação ao abrigo do Estado de Emergência para requisitar os hotéis, quer queiram, quer não. Um vírus que se transmite inclusive através de pessoas assintomáticas – por isso todos devem usar máscara como aliás é obrigatório em muitos países sob pena de «multa», bem como lavar as mãos ou luvas com água e lexívia e ter cuidado com sapatos e roupa mantendo distância de 2 metros – altamente contagioso e rápido a atacar, com uma origem ainda obscura, não vai perdoar todas estas falhas. Vai matar indiscriminadamente qualquer um. E a melhor resposta é sempre a prevenção. Olhe-se para a pandemia de 1918/19, na qual morreram entre 50 e 100 milhões de pessoas, incluindo os nossos queridos irmãos Jacinta e Francisco de Jesus Marto. Em 15/4/1919 foi fundado o Diário do Minho! Outro problema é o dos ventiladores. Com a sua escassez, face ao número de infectados cada vez mais crescente, poderá morrer muita gente que facilmente iria sobreviver. Aqui destaca-se o estudante português João Nascimento que em Março mobilizou mais de 1400 especialistas com o objectivo de criar ventiladores susceptíveis de serem produzidos localmente e em massa, mas a baixo custo, cerca de €1000 cada 1. Duas semanas depois, já se fez a experiência prática e o teste obteve sucesso, tendo sido a patente registada em nome da Humanidade: não é mentira, Jornal de Notícias, S. Alves, 1/4/20. E até ao final de Abril a CeiiA – Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel, hoje ligado à aeronáutica e militarismo também, vai produzir os 100 primeiros ventiladores. Bravo, mas é pouco e demasiado tarde para tantos infectados! Nos EUA, o Presidente Donald Trump – com limitação de mandatos e eleito democraticamente, ao contrário do chinês Xi Jinping que é objectivamente um ditador que mudou a lei para ficar para sempre para desgraça do Grande Povo Chinês, recorde-se –, obrigou a General Motors a fabricar ventiladores invocando o Estado de Emergência e a Lei de Produção da Defesa. O mesmo deveria já ter sido feito cá. Obrigar empresas da indústria automóvel e aeronáutica portuguesas como a AutoEuropa, OGMA – Embraer, Mitsubishi, etc.. ao fabrico de ventiladores. E o mesmo na UE a começar pela gigante Airbus, etc.. Bancos e EDP? Queremos mais.
Autor: Gonçalo S. de Mello Bandeira
Idosos em Hotéis e AutoEuropa e OGMA-Embraer com Ventiladores Já!

DM
3 abril 2020