Mas cada família não deve ignorar, o que a comunidade alargada, acrescenta no processo de aprendizagem com vivências e ensinamentos enriquecedores. Seja com exemplos positivos ou negativos. E talvez, por isso mesmo, os homeschoolers analisados nos estudos supracitados, são adultos mais participativos civicamente. Envolvendo-se em trabalho associativo e voluntário. Cresceram a aprender que a singularidade e as atitudes do indivíduo são muito importantes. Que todos somos diferentes com diferentes talentos para partilhar.
O ED é uma das modalidades de ensino, e uma oportunidade rica de crescimento familiar e de uma comunidade inteira. É fantástico termos essa liberdade de escolha no nosso caminho.
Respeito as opiniões contrárias, mas NÃO quero fazer ensino doméstico por ter medo da influência da escola ou de outra coisa qualquer. Ou pelos resultados escolares, não tão bons, em comparação com os de ED.
A escola não me assusta, pelo contrário. E a minha ambição não é criar prodígios. A escola tem um peso, significativamente menor que a família. Quem pensa o contrário, desconhece o grande poder e influência que temos como pais. E esse poder e influência vem de algo muito simples: do amor. A família é o berço do amor.
Eu, sim quero fazer ED. Porquê?
Porque… quero! Porque, todos queremos cá em casa. A decisão deixa-nos felizes. Mas não cegos. Sabemos que acarreta muito trabalho, algum sacrifício, mas muitas alegrias. Alegrias diárias com dificuldades maiores ou menores. Mas quando o caminho nos faz sentido, quando conseguimos olhar o futuro com confiança, tudo isso se contorna.
Este querer é a principal razão. E é apoiada pelos resultados de uma profunda caminhada de 3 anos. Desde o desejo incipiente até uma certeza. Mas nenhum dos motivos desta escolha é o medo ou a desconfiança. Pelo contrário. E quando acharmos que não é este o caminho: rezamos sobre o assunto, ponderamos e analisamos a necessidade de mudança. E o que for para mudar: muda-se!
Para quem pondera esta modalidade de ensino, é importante responder a esta questão. Por que é que quero o ED? A resposta modela a nossa forma de atuar e consciencializa-nos para os nossos valores e crenças. E tanto mais, se aquilo que pretendemos é o ensino doméstico católico (EDC).
Vale a pena ler uma visão sobre o assunto aqui:
https://maeducadora.wordpress.com/2015/05/18/a-missao-da-familia-educar-para-a-santidade/
Autor: Helena Atalaia