A pessoa (jovem) ao serviço da MEO enumera um largo catálogo de vantagens e respondo logo que abro mão de metade delas, se me baixarem o preço do contrato que está em vigor sem a tal fibra. Digo que não preciso de tantos canais de televisão, nem de tantos “gigas”, interessa-me apenas a maior velocidade na internet de que falam.
MEO – Não podemos fazer o que pede. Faz parte do pacote!
ACO – Diga-me, então, quanto vão custar essas enormes vantagens?
MEO – Quanto paga atualmente?
ACO – (cerca de) 72,00€.
MEO – A nossa oferta, que é muito mais vantajosa, vai custar-lhe apenas alguns cêntimos mais. Não chega a €1,00.
ACO – Tudo bem. E não há mais encargos?
MEO – Não.
A instalação foi feita. Passado cerca de um mês recebo uma fatura de €92,00. Ligo à MEO para o número de apoio ao cliente.
ACO – Bom dia. (apresentações e identificação). Minha senhora, disseram-me em telefonema que ficou gravado, que não havia aumento significativo na passagem para a fibra ótica e agora, passado um mês, tenho de pagar mais €20,00?
MEO – Um momento, vou analisar. […]
MEO – O Sr. António não leu o contrato que lhe enviámos?
ACO – Como? Telefonam-me, gravam a chamada, disse que só aceitaria a mudança para a fibra ótica se não houvesse aumento significativo e agora mandam-me ler o contrato?!
MEO – Pois…! Vou passar para (...).
ACO – Não passa nada! Não vou ficar aqui pendurado à espera para contar a história de novo a outro(a) colega. Ou resolve, ou desligo e saberei como agir.
MEO – Mas…
ACO – Não insista! Ou me dá uma resposta, ou desligo de imediato.
A operadora ficou de tomar conta deste assunto e telefonar para o número de telemóvel que me pediu – e lhe indiquei – no espaço de dois ou três dias.
Aguardo e darei notícias!
PS – É duro o trabalho destas telefonistas que precisam de defender o patrão que lhes paga…
Autor: António Cândido de Oliveira