- desde o início, facultei aos colegas um e-mail para contacto e solicitei que me indicassem um docente de cada ciclo, por Agrupamento de Escolas(AE), de modo a estabelecer pontes diretas com quem me elegeu; só recebi resposta de um AE;
- optei por auscultar colegas que trabalhavam em diferentes escolas, de modo a perceber problemáticas mais relevantes de contexto local, no que se refere a condicionantes inerentes à conservação dos estabelecimentos, a contextos socioculturais dos alunos, e também, à política educativa local e nacional;
- enviei síntese das reuniões do CME no final de ano letivo aos docentes que representava, de modo a que acompanhassem os processos em curso. Não obtive retorno dessas diligências.
- coordenação do grupo de trabalho que conduziu à proposta de constituição de uma Equipa Técnica de Articulação Educativa, que teve em vista uma intervenção em rede, junto de alunos sem a necessária retaguarda familiar e que se afastam dos objetivos da escolaridade obrigatória, de modo a articular as instituições que intervêm na área social, da saúde e da segurança, quer de âmbito público, quer organizações da sociedade civil (proposta aprovada pelo CME em julho de 2014 e que deu origem a candidatura apresentada à CIM Cávado);
- o alerta e insistência quanto à urgência da retirada de cobertura de fibrocimento com amianto, em espaços acessíveis aos alunos, nas escolas de 2º/3º ciclos; concretizada até agosto de 2017;
- a urgência do funcionamento do CQEP e a lacuna educativa resultante da ausência de educação de adultos em Braga (2013/2015); resultou numa tomada de posição do CME junto do Ministério da Educação (ME);
- a importância de o Pelouro da Educação melhorar práticas, passando a apoiar iniciativas que as escolas consideram prioritárias no âmbito dos respetivos projetos educativos, em vez de as sobrecarregar com diversidade de propostas de atividades externas;
- a urgência da criação de um Projeto Educativo Municipal (desde 2014) que corresponda às necessidades atuais da população e aos desafios estabelecidos a nível nacional e internacional em matéria de Educação; tendo, finalmente, no início de 2017, sido solicitada à Universidade do Minho a elaboração do PME, conforme parecer do CME;
- a importância de serem criadas creches públicas em Braga, de modo a garantir o acesso a esta oportunidade por parte de famílias com parcos recursos económicos e criar condições para a integração das crianças no processo educativo que se segue;
- a importância do reforço do número de assistentes operacionais nas escolas, em especial naquelas em que há maior incidência de problemáticas e é exigida uma maior monitorização de espaços comuns ou maior apoio a alunos com necessidades educativas especiais; resultou numa tomada de posição do CME junto do ME.
Autor: Teresa Teixeira