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A Perseguição Mundial aos Cristãos

Tratam mal os seus filhos e enteados, os seus próprios pais, os seus irmãos, os “seus amigos”, os seus colegas de trabalho, enfim, os seus próximos. Se olharem bem para o espelho, verão o reflexo do absurdo em que se tornaram. Uma espécie de palhaços tristes que de modo lento e definhante – quais Narcisos – se vão isolando de tudo o que os rodeia. Pelo que, não teremos nós, cristãos, também, que nos perguntar a nós mesmos porque somos cada vez mais perseguidos a nível mundial?

Se muitos dos “cristãos” são fariseus, hipócritas e nalguns casos odeiam o cristianismo, como é que queremos convencer outras religiões, mas também ateus, que toda a razão está do nosso lado? Quais as razões exactas porque, a título de exemplo, o islamismo tem avançado tanto no mundo, em prejuízo do cristianismo? Calcula-se que o islamismo será a maior religião do mundo, então presente (mas não se somarmos todos os últimos 2000 anos), em 2070: http://www.telegraph.co.uk/news/2017/03/01/islam-will-largest-religion-world-2070-says-report/.

Porque será? Uma das razões é objectiva: a taxa de natalidade dos muçulmanos é mais elevada do que entre cristãos. Parece que, entre outros aspectos, o facto de um homem poder casar com várias mulheres, de modo consentido, proporciona uma maior taxa de natalidade. Mas ao que parece também o facto dos cristãos para casarem com uma mulher muçulmana, terem que se converter ao islamismo. Ainda a prática de repartição de bens (quantos cristãos fazem isto?) Neste estudo calcula-se que 10% da população europeia será muçulmana, enquanto o anti-islamismo cresce.

Curioso é o facto de se calcular que o número de ateus, agnósticos e não-religiosos vai decair. Ou seja, existe uma necessidade humana numa percentagem muito elevada em procurar uma espiritualidade profunda face à “insustentável leveza do ser” (parafraseando M. Kundera, 88 anos). Já foram muitos os teólogos, incluindo diversos Papas, como Francisco ou Bento XVI, mas também antes, a título de exemplo, São João Paulo II, mas também por cá o Cardeal Patriarca Sr. D. José da Cruz Policarpo (saudades) que chamaram a atenção para algo de muito simples: o materialismo, seja ele mais capitalista privado, ou capitalista estatal, cava um vazio espiritual no meio do qual o Ser Humano, na sua esmagadora maioria, se sente perdido.

E como vai ser preenchido esse vazio? Se não for o cristianismo, será por meio do islamismo ou outra religião. Como acreditar num amigo(a) que se diz cristão(ã) e que no mesmo momento tenta manipular a destruição do “seu amigo(a)”. Não faltam Judas, embora o bem vá prevalecer. Sempre gostamos de Fátima sem concentrações exageradas de pessoas. Desde muito jovem que lá passamos Natais e Páscoas com a Srª m/Mãe que casou aliás na Basílica principal nos anos 50.

Já na nova Basílica da “Santíssima Trindade” nunca quis (eu) entrar e espero nunca vir a fazê-lo. Nunca aceitei a derrapagem exagerada duma obra que custou €80 milhões, quando era para ser metade. Enquanto isso, temos milhões de cristãos perseguidos no mundo, como no Egipto, com cobardes ataques bombistas. O Papa Francisco precisará do Anjo da Guarda.

Calcula-se que são €250 milhões. Sem contar com outras pessoas inocentes e que também existem. E quais os países onde os cristãos são mais perseguidos? Coreia do Norte, Somália, Afeganistão, Paquistão, Sudão, Síria, Iraque, Irão, Iémen, Eritreia e por aí afora. Santa e Humana Páscoa. E se fossemos nós?

 

Autor: Gonçalo S. de Mello Bandeira
DM

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14 abril 2017