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Imigração, o esmagador e decisivo poder dos números

Lições e pensamentos que recordo do meu Pai). O meu saudoso Pai, que foi 22 anos professor de Matemática na Univ. do Porto (e mais 7 na de Aveiro) era filho de um tenente-coronel de Engenharia, também precocemente falecido. Sendo este último, o filho mais velho dos 14 que gerou certo cientista químico de renome internacional, nascido no convento de Cucujães e casado no Rio com uma famalicense de Outiz, o qual nunca deixou de ser católico e monárquico. Quando eu era miúdo (e notando ele que eu tinha boas notas a Matemática e a Física, mas que gostava era de História, Geografia, Línguas, Etimologia, Zoologia etc.), procurou cativar-me para seguir estudos nessa tradição familiar ligada às Ciências exactas. Sem sucesso, embora antes de mudar (para Direito…), eu ainda tivesse frequentado o último ano do secundário, na alínea de Medicina. Recordo agora então, do meu Pai, 3 ou 4 pensamentos, no sentido de que falei. Um deles era o de que “o papel aceita tudo o que se escreve em cima dele” (é o mesmo que dizer que, lá por estar escrito, não quer dizer que seja verdade). Outro dito era que “tudo é Matemática” (no sentido de que tudo é relativo e mensurável). Outro, era de que “o que interessa é o conteúdo, não é o embrulho” (i. e., as aparências iludem).

A parábola do Xá da Pérsia e do seu arquitecto). Porém, contava o meu Pai algo que pode ser usado hoje, a propósito do magno tema de, em 2025, quer a Europa quer os EUA estarem a ser tranquilamente colonizados por muitos milhões de pessoas hostis, vindas de países distantes. O tema era a importância decisiva (mas imprevista) dos números. O peso dos números, a ditadura dos números; era a sequência da tal ideia de que “tudo era Matemática”. Tratava-se de uma velha parábola, uma história que por certo acabou mal e que se teria passado antes de Cristo, na antiga Pérsia. O imperador encomendara um palácio a um construtor e arquitecto muito capaz. Passado algum tempo, a obra estava feita. E o imperador gostou tanto, que perguntou que recompensa ele desejava por ter feito tão bela obra: se certa elevada quantia em dinheiro; se alguma grande quinta; se era antes ouro, joias, mulheres. Com audácia e manha muito pensadas (muito “matemáticas”…), o arquitecto disse que queria pouco. Se o Xá aceitasse, só queria que ele lhe pagasse com moedas de ouro num tabuleiro de xadrez. Na 1.ª casa punha uma moeda; na 2.ª, duas; na 3.ª, 4; na 4.ª casa, 8; na 5.ª casa, 16 e por aí fora até todos os 64 quadrados do tabuleiro ficarem com a quantidade prevista (sempre a dobrar) de moedas. O imperador, sem pensar (como acontece hoje com os “anjinhos” da Europa e EUA…), aceitou. Mas não pôde cumprir; na última casa da 1.ª fila (a 8.ª) já se obrigara a pôr 128 moedas; na última da 2.ª fila (a1 6.ª) tinha de pôr 32.768 moedas; na última da 3.ª fila (a 24.ª) cairiam já nada menos de 7 milhões, 748 mil e 208 moedas de ouro. E o tabuleiro tem 8 filas de 8! É “fazer a conta”, como diz o meu distante parente Guterres. A conta é 2 elevado à potência de 63 (e isto só na casa 64!).

Salsete, Margão, Goa, Moçambique, Lisboa, Portugal e agora (não há equívoco…), o “Conselho da Europa”). Esta é a carreira de António Costa. Para um matemático, não é uma simples progressão aritmética, é uma progressão geométrica. O que é preciso é ter os padrinhos certos; e o “pedigree” adequado também ajuda imenso. Valor político comparativo? Por amor de Deus, revejam-se as 2 claras derrotas nos debates contra Seguro, em 2014. Por causa da morte acidental dum ucraniano, os portugueses aceitaram destruir o SEF. E o dr. Costa arranjou maneira de, em menos de 5 anos ter metido em Portugal ca. de 1,6 milhões de estrangeiros, boa parte deles, hindustânicos e mal documentados. Para um Povo com dificuldades em Matemática, “está tudo tranquilo e sob controle”, desde o almirante até à filha de Adriano Moreira… Que interessa que os 5 países indianos somem hoje ca. de 1,9 biliões de pessoas, sempre em óbvia dificuldade económica… E nós só sejamos apenas 10 milhões, envelhecidos e com poucos filhos. E o mesmo se passa por essa Europa fora, entretida a combater… a Rússia!

Com “reagrupamentos familiares”, o número quadruplica…). Algumas irreflectidas almas caridosas aprovam essa política, o que causará que os nossos votantes, dentro de 6 anos já sejam maioritariamente estrangeiros. Onde tudo isto irá parar, não sei. Um verdadeiro e rápido “finis Patriae” é uma hipótese possível. Não haverá regresso. “Sic transit gloria mundi”… É pura Matemática.

Eduardo Tomás Alves

Eduardo Tomás Alves

4 novembro 2025