Sou candidato a Presidente da Câmara Municipal de Braga.
Braga é a comunidade onde os meus pais viveram a partir de 1976, onde trabalharam, onde cresci, estudei, casei e onde nasceram e cresceram os meus filhos. Braga é a minha casa, a minha comunidade. Este é o momento de pôr a minha experiência profissional e política ao serviço da minha comunidade.
Esta candidatura tem um objetivo eleitoral claro e uma visão determinada para o futuro do município.
O objetivo eleitoral é vencer as próximas eleições. A visão é fazer de Braga a Capital do Norte. E sim, isto implica um desafio à liderança do Porto que assumo sem rodeios. Em Braga, temos as pessoas, o espírito empreendedor, a história e o território para sermos líderes. Chegou a hora de termos também a ambição e a visão política que permita concretizar essa liderança.
Concretizar esta visão de Braga como Capital do Norte implica, em primeiro lugar, recusar qualquer subserviência ao poder central de Lisboa. A suposta proximidade partidária entre o executivo municipal e o Governo não trouxe qualquer vantagem a Braga. O projeto BRT acabou por ser aquilo que o poder central entendeu. A estação do TGV foi decidida onde o poder central entendeu. Neste como noutros processos, os interesses de Braga não foram nem defendidos, nem considerados. A proximidade partidária não serviu os interesses de Braga no passado e não servirá os interesses de Braga no futuro. O que defenderá os interesses de Braga no futuro é a coragem na liderança do Executivo municipal, nunca a subserviência.
Em segundo lugar, concretizar a visão de Braga como Capital do Norte pressupõe que a Câmara está ao serviço dos bracarenses e não ao serviço de clientelas e aparelhos partidários. O que defenderá os interesses de Braga no futuro é a independência da liderança do Executivo municipal desses aparelhos, clientelas e interesses partidários.
Em terceiro lugar, concretizar a visão de Braga como Capital do Norte depende da capacidade política de conduzir a constituição de uma nova Área Metropolitana do Minho, liderada por Braga, mas em que todos os municípios que dela façam parte possam reconhecer vantagens evidentes para as suas populações que decorrem da dimensão que permitirá um poder acrescido de influência sobre o poder central, da escala e da coordenação de projetos e da capacidade de financiamento que dela decorre.
São estes os três alicerces fundamentais para fazermos de Braga a Capital do Norte: coragem, independência e capacidade de liderança política. São esses os três atributos que a candidatura que encabeço trazem ao nosso município.
Convido, assim, todos os bracarenses a juntarem-se a esta nova energia para Braga. Esta é uma candidatura que nasce na Iniciativa Liberal, um partido que tem as ideias da Liberdade no centro das suas propostas políticas. Mas é muito mais do que isso. É uma candidatura de bracarenses para bracarenses, virada para o futuro em áreas fundamentais como o desenvolvimento urbanístico, a atração de investimento e de talento, o crescimento económico, a mobilidade e a qualidade de vida na nossa comunidade. Para sermos a Capital do Norte, Braga tem de tornar-se a Capital de Portugal em várias áreas, da Educação à Segurança, da Competitividade à Inovação, da Transparência à Eficiência autárquicas. Acredito profundamente que esse caminho é extremamente exigente, mas é possível.
É para este caminho que peço a confiança dos bracarenses. É este caminho que me comprometo a trilhar como bracarense.
Viva Braga, viva a Liberdade.
