1 — Um “apagão” misterioso, ainda não esclarecido). Este meu trabalho foi escrito com a informação disponível por 10 de Maio de 2025. A súbita falha quase total de energia eléctrica sentida entre as 11h33min. e o início da noite do dia 28 de Abril, na quase totalidade de Espanha, em partes de França e em todo o Portugal, continua ainda envolta em mistério. Três horas depois, quase toda a rede de telemóveis também foi abaixo e as comunicações vindas do Governo só eram possíveis pela rádio (nos transístores ou nos carros). As 1.as notícias eram de que a avaria tinha origem no sul de França (nos Pirinéus orientais, e depois, na Gasconha francesa). Pode ser. Porém é estranho, já que a rede espanhola é quase auto-suficiente. O “habilidoso” e estranho PM Sánchez (um apoiante de Kieve que profanou os ossos do general Franco, que é favorável à causa “gay”, mas que não foi ao funeral do Papa), neste caso parece ter sido sincero. Ainda não se sabe e… diz que não sabe.
2 — Ou foi falha técnica ou foi conspiração). Como é moda, dirão alguns agora, o “apagão” foi realmente “robusto, musculado”… E se se tratou de causas naturais, de falha técnica (por o sistema não aguentar a sobrecarga, p. ex.), é estranho; pois sabe-se hoje que houve um “pré-apagão” na Extremadura espanhola, salvo erro, 27 segundos antes do principal (o tal “francês”). E disse-se que, mais a sul, a zona de Huelva não tinha sofrido tanto da falha geral.
3 — E se foi mesmo sabotagem, conspiração?). Neste caso, ocorreu a não poucos que pudesse ter sido “obra da Rússia”. Mas se sim, por quê, com que intuitos? A haver alguma lógica nesta explicação, poderia ter sido a Rússia a deixar ver os imensos inconvenientes que resultariam duma futura guerra entre alguma coligação europeia (uma vez que a NATO, comandada pelos EUA, já se "pôs de fora") contra a dita Rússia. Ou contra o mais que provável bloco Rússia-China. Bloco esse que só existe devido à estupidez (ou aleivosia) de Biden, Kamala e dos líderes "europeus"; de Macron a Boris Johnson, a Starmer, Costa, Sánchez, Scholz, Melloni, Von der Leyen, Metsola, Zelenski, etc, etc .. O "apagão", apesar de todo o prejuízo, disrupção do sistema e incómodos, seria apenas o 1.º dia dessa guerra. Na escuridão dos seguintes viriam os mísseis, os drones e as bombas (as quais hoje de repente, em guerras existenciais, se podem tornar, atómicas e bem mais potentes até, que a de Hiroxima).
4 — E se fosse antes, uma conspiração das empresas das “energias alternativas”?). A lógica aqui, seria : “Estão a ver? Apesar da infinidade de barragens, dos enxames de ventoinhas eólicas terrestres, das vastas antigas áreas de pastos, de sobreiros e de culturas que deram lugar a centenas de milhares de placas fotovoltaicas, o que está montado ainda não chega, é muito pouco; pois o que é preciso é que o pessoal esteja sempre nos telemóveis, nos jogos de computador, nos SMS, as lojas e as ruas sempre super-iluminadas”.
5 — Poupança ou cavalgada consumista, “explosão demográfica” e destruição acelerada da Natureza?). Em 1945 (e antes, claro) o Mundo era pobre. A poupança saiu então gradualmente de moda, para dar lugar ao Consumismo e a “coisa” funcionou. Só que, têm-se atingido níveis de prosperidade e de constantes (mas quase desnecessárias) inovações técnicas, que hoje quase tornam impossível “parar a máquina”. Em 1 século apenas, a população passou de menos de 3 para mais de 8 “biliões” de pessoas. Quase todos os animais icónicos de África estão a caminho da rápida extinção, o que é uma VERGONHA. As florestas (incl. a amazónica) diminuem de área, deixam de produzir oxigénio; queimá-las, é lançar quantidades brutais de carbono para a atmosfera. Tal como também o fazem os porta-contentores gigantescos que cruzam os mares ao serviço da “Globalização”. Recorrer às chamadas “energias verdes” (as tais que acabam com o verde da paisagem) pode ser assim, uma requintada hipocrisia.
6 — Um misto fotovoltaico e de aerogeradores dentro da Reserva da Biosfera Ibérica?).
Assim o noticia o Mensageiro de Bragança de 24 de Abril (pág.8). Um projecto do “grande capital” sediado na Dinamarca; afrontosamente chamado, imagine-se, “Viriato”. Numa extensão de mais de 50 kms. Cerca de 30 mil painéis solares e 20 torres eólicas de 160mts. de altura. Na prov. de Zamora, nas regiões de Tábara, Aliste e serra da Culebra, perto de Bragança. Esta serra ardeu quase toda há ca. de 5 anos atrás, decerto por acaso… Em Portugal, a bela zona do Fundão e Covilhã (e Idanha?) foi invadida por inúmeros campos de fotovoltaicas. E andam agora a implicar com Sistelo (Valdevez) para aerogeradores eólicos… E em Mirandela, a pré-histórica e emblemática serra do Franco e dos Passos ainda não se livrou de vez de idêntica ameaça que vem do tempo do Sócrates. Pobre país, pobre mundo…