Miscelânia sobre a morte de um “2º Mário”). Acaba de falecer (a trabalhar) o papa Francisco, um jesuíta que adoptou o nome do fundador da ordem dos Franciscanos (F. de Asisi, n. 1182), o amigo dos simples, dos pobres e da Natureza. Nascido na “ciudad platense” onde outrora pontificaram o francês Carlos Gardel e o militar J. D. Perón. Onde tem sede o meu clube local, o River Plate. Filho de imigrantes italianos (há hoje tantos, na” Pátria Argentina”…). Bergoglio, de apelido. Jorge e Mário eram os seus 1os nomes. Jorge, o santo de nome grego (quer dizer “lavrador”), que é padroeiro da Inglaterra e da Rússia; e que venceu o “dragão”, o Diabo (há aqui uma qualquer mensagem para a cidade do Porto, que devia corrigir esse simbolismo descabido e maléfico, inventado apenas pelo agora defunto e também “Jorge”, Nuno Pinto da Costa, imagine-se…). E Mário. O primeiro (e o maior) dos “Mários” foi Caius Marius (natural de Arpino, ca. 157-86 a. C.), famoso político de Roma e grande general, cujo maior feito terá sido o de derrotar a precoce e perigosa invasão germânica dos Cimbros e Teutões (perto de Marselha). Francisco (como Mário) foi sempre pouco amigo do Norte da Europa e da Rússia, apostando antes nas divisivas Polónia e Ucrânia. E no 3º Mundo e suas problemáticas vagas de “refugiados”. No futebol, Francisco era forte adepto do San Lorenzo de Almagro, um clube que visitou Portugal nos anos 40 e ganhou… ao Porto. Porém, o Almagro mais famoso foi Diego de A. (1475-1538), um dos “conquistadores” do Peru (grande amigo de Pizarro, mas que mais tarde ele executou…). E Almagro, onde Diego nasceu, é uma vila espanhola, logo a SE de Ciudad Real.
A ameaça de um Islamismo radicalmente monoteísta (e moralista). O Cristianismo (e o Catolicismo em particular) têm de dar muita atenção ao aspecto formal e sagrado da sua indescartável natureza de Religiões que são. E não ceder a modas passageiras (às vezes bem obtusas), nem a facilitismos demagógicos. Não deve haver ritos demasiado incómodos de cumprir, nem cedências a vícios óbvios ou laxismos morais. Se a Igreja não se distancia disso, quem o fará? O adversário islâmico está à espreita e devido à migração maciça para a Europa, nas últimas décadas, de muitos milhões de islamistas e outros, o cenário não é como nos anos 60-70. Há até novamente, 3 estados europeus (Bósnia, Albânia e o mais que duvidoso “Kosovo”, ex-sérbio) em que o Islão é maioritário.
Barreiras ao progresso europeu do Islamismo). Logo em 1º lugar, a proibição do álcool e da carne de porco (a do álcool, compreende-se bem, pois no deserto da Arábia não há água e quem bebesse álcool, cedo morreria de doença gástrica). Só que na Europa gastrónoma, de Portugal à Rússia, este duplo tabu choca de frente com todos os hábitos. Em 2º lugar, as Artes: em 2 milénios, o Cristianismo encheu a Europa de templos e pinturas; músicos criaram obras religiosas sublimes (Bach, Vivaldi, Händel, Berlioz…); a própria literatura. Em 3º lugar, a ameaça de se abandonar o Cristianismo para se ser islâmico (e isto não é brincadeira nenhuma), implica a submissão religiosa (logo, política…) a poderes estrangeiros e hostis, os quais connosco têm alimentado guerras milenares; desde a conquista da Pen. Ibérica em 5 anos (711-715) até à permanência por 6 séculos (!) do poder islâmico da Turquia, nos Bálcãs (e isto é um 4º motivo). Um 5º motivo seria a posterior rápida colonização da Europa por mais muçulmanos (magrebinos, paquistaneses, bengalis, turcos, africanos negros, etc.), o que aliás já está a acontecer. E que os europeus normais do juízo vão pretender a todo o custo evitar. Um 6º motivo é a intragável imposição às mulheres, de proibições relativas a fatos de banho, saias, manga curta, véus, “burkas”, profissões, etc..
Manter o comando europeu (e não, “3º mundista”) da Igreja). Mais vale sermos “poucos e bons” (e controlarmos o processo); do que, para ridículos propósitos estatísticos, abrirmos as portas a todo o tipo de multidões estranhas e convertidas à pressa, às quais possamos logo dar estatuto de total igualdade, quando não, de comando (por força dos números)
Três questões). Uma é a de, na esteira de Bento XVI (e independentemente da capacidade de cada Papa), este ter de abdicar, p. ex. aos 80 anos. Evitando uma imagem de “velhice” ao Catolicismo. Outra, é perceber se o casamento (facultativo) dos sacerdotes poderia obstar à gritante falta de vocações. Entre os Ortodoxos e Islâmicos funciona… Porém, haveria de se estar vigilante do “poder secreto das esposas” (veja-se o caso português…). Em 3º lugar, e em homenagem ao Ecumenismo (e tendo em atenção o cativante argumentário monoteísta do rival Islão), estudar se se poderia rever a condenação de Niceia (325 d. C.); e criar uma espécie de “ala arianista”, dependente e aliada do Catolicismo Romano; útil para evitar conversões à religião de Maomé. O tempo urge. Anualmente milhões de pagãos estão cá a desembarcar…