Penso que, pelo menos na Europa, ninguém desconhece que Caim e Abel, filhos de Adão e Eva, não se entenderam. Aliás, esta primeira família constituída por Deus e segundo a Bíblia, logo arranjaram desentendimentos ou fracos comportamentos.
Eva, foi indisciplinada: comeu a maçã proibida; Adão, foi anjola: comeu a má maçã que lhe foi oferecida; Caim, foi invejoso, levando-o ao assassinato do irmão Abel. Abel foi grato a Deus e ofereceu-Lhe tudo que era e tinha. Logo, desde o início da Humanidade, passou a existir o Bem e o Mal. É a Humanidade que somos.
Pelo que, quem tem um mínimo de conhecimentos ou conhece pela rama alguma História, mesmo que através de vários filmes que os cineastas vão interpretando, desde sempre existiram indisciplinas, desentendimentos, zangas, guerras e muitos males diversos.
E se podemos dizer que a Humanidade sempre sofreu devido ao egoísmo, à ganância, à injustiça, à brutalidade social, concordaremos facilmente que a existência de homens-monstros entre os povos, sempre existiram: daí, sobretudo, as guerras desde o início dos tempos. O Bem e o Mal, sempre têm caminhado lado-a-lado.
Mas Deus, criador de todas coisas, sempre convidou a Humanidade através de Profetas, para que caminhassem pelos Seus Caminhos: o caminho do Bem. Isto é, paz, justiça social, amor entre as nações.
Moisés, libertou o seu povo, conduziu-o e apresentou-lhes a Tábua das Leis. Mesmo assim, milhares de indivíduos entre eles, indisciplinaram-se, foram desobedientes, calcaram a Lei de Deus e construíram símbolos que representavam o Mal.
Desse modo, os monstros foram-se criando, crescendo em qualquer parte do Mundo. Existiram Reis ordinários, ladrões, assassinos, pedófilos, incestuosos e tudo por aí fora. Grandes Homens na História, grandes timoneiros do povo, também existiram. Mas é mais fácil indicar a quantidade dos grandes homens, do que a quantidade de homens-monstros.
Cristo, apresentou-se à Humanidade. Disse ao que vinha, porque veio e falou de Quem o mandou anunciar a felicidade à Humanidade. Mataram-no impiedosamente. E os homens-monstros, apesar da doutrina anunciada para atenuar – pelo menos – o sofrimento e que era Eco junto do Criador, mataram-no os predadores e os monstros do seu tempo. E na verdade, os Cains, não só continuaram a crescer para serem os predadores de todos os Abeis da Terra, como insistem em existir.
A liberdade sempre foi a inimiga dos monstros, e o poder e o dinheiro sempre foi – e continua – a ser o seu alimento.
Recordemos alguns diabólicos monstros, desde a Roma antiga até à actualidade. Tivemos um Calígula, que foi um imperador esquizofrénico e brutal assassino; tivemos Nero, imperador de Roma e incendiário contra tudo que fosse cristianismo; tivemos o João-sem-Terra, cruel, desumano, violento, voraz na satisfação dos seus desejos; tivemos o Torquemada, dirigente da Inquisição espanhola, responsável por prisões injustas, tortura e morte de milhares, impiedosa e fanaticamente feitas; tivemos Rasputine, louco em profundo grau, para fazer o Mal à Humanidade que o rodeava; tivemos Estaline, um tirano já do século passado; um Hitler que surgiu do socialismo e que transformou toda a sua actividade em açougueiro dos povos; Idi Amin, verdadeiro carniceiro da África Oriental, e muitos mais existiram e bem conhecemos, mesmo no tempo que passa.
Os Homens-Monstros de ontem e os deste século XXI, não conhecem contractos, não respeitam as leis nacionais nem internacionais, não respeitam acordos, brincam com o sangue derramado dos mais frágeis, não têm filhos para servir na guerra que criam, e estão convencidos que é mais barato pagar mortes feitas nas guerras – mas ganhando vilas e cidades – que manter vivos quem pode produzir o pão para bem da Humanidade.
Este nosso século XXI, pode dizer-se que começou mal, e com as forças do Mal, isto é, começo diabolizado. Donald Trump tem a cultura do poder e do dinheiro. Kin Jong-Un, desconhece a vida, é telecomandado e o que quer é engordar; Vladimir Putin, é político sem escrúpulos, frustrado com certeza, jactante e pincel do demo; Netanyahu, outro ditador que espera ser julgado por actos criminosos e porque lhe corre nas veias o ódio que tem pelos palestinianos.
Este século, tudo está a mudar: não para melhor, penso, mas para dar continuidade ao aumento de monstros e de predadores dos povos.
