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Em Política também, “quem não marca, sofre”

Ou será só futebol ?). Esta avaliação é muito aceite, pois a experiência confirma que certas equipas mais fortes, por excesso de confiança não se empenham desde o início em traduzir em golos a sua superioridade; e às vezes são os adversários que acabam por concretizar um golo decisivo e derrotam-nas. É por isso que alguns até dizem (exageradamente) que “a melhor defesa é o ataque”.

Mas na Política não será também assim?). O ideal seria que não fosse; que não fosse necessário, às vezes, impor pela força as políticas mais óbvias, racionais e indiscutíveis (as quais nem sempre são aceites pelo Povo menos informado). A par disto, note-se, em Democracia há uma forte tendência (sobretudo se a Economia for mais ou menos próspera), para se desleixarem os outros importantes aspectos e valores que o Estado está incumbido de defender: as fronteiras; a tradição cultural; a identidade nacional (e genética) do grosso dos habitantes, impedindo uma imigração excessiva; a Moral e os Costumes (e se possível, a Religião) tradicionais; a sobriedade no que respeita a todo o tipo de dependências, especialmente a das Drogas; e lutar contra as escravidões modernas e os desvios sensuais que elas causam em vastos sectores da sociedade; os quais impedem por muitos anos que “a casa nacional seja arrumada”; e lutar contra o concreto domínio da sociedade, por ricas e poderosas associações criminosas. Enfim, o Estado defender a plenitude da Independência Nacional, tal como ela era concebida até 1974; ou ao menos, até ao limitador tratado de Maastricht, em 92. Daí que, se o Estado não se empenha no assunto, perde (de vez) a partida. E nesse caso, a melhor defesa terá mesmo de ser o ataque.

O que era o Mundo em 1945…). Até ao início dos anos 50 do séc. XX, a Europa Ocidental era formada por um conjunto de 17 países independentes, 4 dos quais eram mesmo Estados Imperiais: a Grã-Bretanha, a França, Portugal e a Bélgica (estes 4, com vastas possessões coloniais, sobretudo onde interessava, na África). Ou no caso inglês também com o Canadá, Austrália e N. Zelândia. A Alemanha, essa havia sido roubada das suas colónias (Tanzânia, Togo, Camarões, Namíbia, Samoa Oc., etc.) no fim da Guerra de 1914-18. E a Itália perdeu a Albânia, Líbia, Etiópia e Somália, já em 1945.

e o que é hoje). Entre 1945 e 75, todas as colónias (e domínios e “prov. ultramarinas”) da Europa foram perdidas , com excepção da Guiana Francesa, Tahiti e N. Caledónia; e de algumas pequenas Antilhas. Em nome, recordamos, do Nacionalismo local… Nacionalismo que, se não fôr europeu, russo ou norte-americano, é “excelente”. Mas se fôr, já é “péssimo” e deve ser perseguido e reprimido…

Como se tal não bastasse, os ex-colonizados são convidados a colonizar as Pátrias dos ex-colonizadores…). Estes últimos países, arrebanhados em duas quase-federações políticas para as quais perderam as suas Liberdades e Independências (a CE e a NATO), admitem agora descontraidamente receber como trabalhadores (com tantos direitos sindicais e contributivos como os nacionais e com direito a adquirir a nacionalidade), vastas dezenas de milhões de estrangeiros, muitos vindos de países distantes e hostis. Sem falar já, daquela parte que nem sequer veio para trabalhar… Portugal já vai com 11% de estrangeiros. A França ameaça tornar-se um anexo do Magrebe ou do Sahel. A Alemanha, da Turquia. A Grã-Bretanha, do Hindustão, etc..

O “professor Lukashenko”). O tão denegrido líder da Rússia-Branca resolveu, o ano passado, dar uma lição prática à Polónia e Lituânia, acerca do futuro populacional desta Europa de inverno demográfico e fronteiras abertas, da qual os católicos polacos se pensavam a salvo… Abriu-lhes a fronteira de Biaowieja à passagem de milhares de islâmicos…

E há quem ainda estranhe o advento de Trumpes, Marines, Orbánes, Abascais, Salvinis, Farrages, Ficos, Venturas, Wilders…). Demoraram foi demasiado tempo a chegar. A equívoca Melloni (anti-Putin) não faz parte desta lista . E uma homenagem aos precursores: Haider, Enoch Powell, G. Almirante, Jean-Marie Le Pen, Nick Griffin…

O caso dos EUA). Aqui, há que recordar que, até aos anos 60, os EUA eram um país de larga maioria norte-europeia (e com minorias de italianos, judeus, polacos, portugueses até); a que se somava a forte minoria “negra” e o pouco que sobrou dos autóctones. Daí para cá, entraram 65 milhões de mexicanos (e afins), boa parte deles, ilegalmente, aos quais tem sido concedida a cidadania. E só no consulado de Biden (e Kamala) foram, parece, 12 milhões; e parte deles ligados ao tráfico de drogas e de seres humanos.

Eduardo Tomás Alves

Eduardo Tomás Alves

5 novembro 2024