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Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani foram acolhidos hoje no Hospital de Braga, atraindo a atenção de dezenas de pessoas que circulavam pelo corredor central.
Para alguns utentes este contacto próximo com os símbolos da JMJ foi uma verdadeira surpresa, já que não estavam «nada à espera» desta «agradável» presença dos símbolos no Hospital.
Depois de recebidos, pela Administração, profissionais de saúde, voluntários e serviço de assistência religiosa, os símbolos estiveram em exposição em lugar bem visível da unidade de saúde, motivando o olhar e até a paragem de utentes e doentes que deslocavam-se para consultas, exames ou tratamentos de saúde.
«Este é um lugar onde faz todo o sentido a visita da Cruz de Cristo e do ícone de Nossa Senhora, neste sentido redentor que a Cruz procura ser e também este sinal de esperança, de doação e de entrega, não só para quem está doente, e certamente confia as suas dores e os seus sofrimentos ao Senhor, mas também para os profissionais de saúde, para todos quantos trabalham e dedicam o seu tempo e a sua vida aos doentes, incluindo os voluntários que são autênticos cireneus», disse o cónego Avelino Amorim, coordenador do Comité Organizador Diocesano (COD), que tem acompanhado esta peregrinação dos símbolos da JMJ na Arquidiocese de Braga.

A passagem dos símbolos pelo Hospital de Braga culminou com a concelebração da Eucaristia, na Capela do Hospital, com a presença da Cruz peregrina e do ícone mariano junto do altar. Presidida pelo cónego Avelino Amorim, a missa em honra da JMJ foi solenizada por um grupo de membros do Grupo de Voluntariado do Hospital.
O capelão do Hospital de Braga, o padre Miguel Ângelo da Costa, destacou a alegria neste momento de comunhão com a Cruz de Cristo e a imagem de Maria, num hospital «onde passa a vida, onde passam milhares de pessoas para consultas».
O sacerdote agradeceu a todos quantos se envolveram e prepararam esta receção festiva dos símbolos da JMJ.

De tarde, a Cruz peregrina e o ícone de Maria estiveram em exposição no interior do Bragaparque, um espaço comercial da cidade por onde circulam diariamente várias centenas de pessoas.
«É outra cidade dentro da cidade, e a Cruz não é só para nos encontrarmos com ela, a Cruz também vai ao encontro das pessoas», notou o cónego Avelino Amorim, justificando assim a decisão de expor os símbolos naquela superfície comercial.
O programa de hoje concluí-se com uma animação pela Escola de Dança Ant’Artes, às 21h00.
[Notíciana edição impressa do Diário do Minho] Autor: Jorge Oliveira