Na Sé Primacial, milhares de fiéis ouviram D. Jorge Ortiga enumerar «as dores da humanidade» e lançar um apelo «ao testemunho pessoal», pois, «as verdadeiras revoluções nascem no coração de cada um».No dia em que a Igreja Católica celebrou a Morte do Senhor, o prelado bracarense lembrou que «não podemos passar ao lado destas situações graves» porque «a morte de Cristo fala-nos de muitas vidas mortas».
A celebração terminou com a Procissão Teofórica (de Deus) do Enterro pelas naves da catedral. O Santíssimo Sacramento, encerrado num esquife e coberto com um manto preto, foi, finalmente deposto numa capela lateral, onde ficou exposto à veneração.A cerimónia, introduzida na Sé de Braga no século XVI, é uma tradição medieval associada aos chamados ritos da "depositio" (deposição). [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Alexandre Gonzaga