Centenas de fiéis participaram ontem em Soutelo, Vila Verde, na peregrinação ao Santuário de Schoenstatt, uma tradição com 25 anos que a população e o Movimento Apostólico de Schoenstatt, da Diocese de Braga, fazem questão de perpetuar no tempo.
À margem da iniciativa, João Moura, coordenador da campanha "Mãe Peregrina", explicou que esta é uma tradição que todos os anos junta pessoas de vários pontos da Diocese de Braga, ultrapassando as "muralhas" de Vila Verde.
«Costumamos ter aqui centenas de pessoas das paróquias que recebem a visita da Mãe Peregrina, que são entre 15 a 20, de localidades como Guimarães, Fafe e Póvoa de Varzim», referiu ao Diário do Minho aquele responsável.
A concentração das famílias e saída da procissão, presidida pelo padre Manuel Ribeiro Alves, deu-se, como é habitual, na igreja paroquial de Soutelo. À frente do andor da imagem da Mãe Peregrina Auxiliar, as crianças iam preenchendo o chão com pétalas de flores. Atrás da mesma, muitos fiéis rezavam o terço e entoavam cânticos a Nossa Senhora.
À chegada ao Santuário de Schoenstatt, sobressaíam os tapetes de flores elaborados de véspera e que embelezaram todo o percurso em direção ao espaço onde iria ser celebrada a missa.
Nesse mesmo local, decorreu a oferta de flores a Nossa Senhora. Foram ainda colocadas numa mesa as imagens peregrinas que, momentos antes, tinham sido coroadas na igreja de Soutelo.
Seguiu-se a celebração da eucaristia ao ar livre. Aqui, o padre Manuel Ribeiro Alves lembrou Maria enquanto «símbolo vivo do Espírito Santo». «O Pai do Céu quer que a mulher se assemelhe a Maria para que possa ser uma presença viva do Espírito Santo no seio das famílias e da Igreja», disse. O sacerdote diocesano referiu-se ainda a Maria como «cheia de graça» e «a alma da Igreja».
Sobre o Santuário de Schoenstatt, considerou-o um «lugar santo» equiparável ao de Fátima.
O Movimento Apostólico de Schoenstatt é um movimento mariano, católico, ao serviço da Igreja. Foi fundado há 102 anos, em Schoenstatt–Alemanha e está implementado pelos cinco continentes. Na Arquidiocese de Braga, está sediado na freguesia de Soutelo.
Autor: Rita Cunha