«Aprimeira peça de um jogo de dominó a tombar». Foi desta forma que Alexandre Freire Duarte classificou ontem o Volume I da autobiografia de Alexandrina de Balasar.
Na apresentação, que decorreu no Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa (UCP-Braga), o autor das "Obras Completas de Alexandrina Maria da Costa" admitiu que teve «um papel meramente instrumental» na realização do livro e que, «apesar de não ter sido um milagre, demorou pela sua complexidade».
Numa parceria conjunta da Fundação Alexandrina de Balasar (FAB) e da UCP-Braga, a obra apresenta uma abordagem científica dos textos de Alexandrina e um conjunto de comentários teológicos longos, mas didáticos.
«Trata-se de "um" conjunto de comentários possível e não do "único" rol de comentários», sublinhou Alexandre Freire Duarte, durante a cerimónia que reuniu autoridades da freguesia poveira de Balasar, habitantes locais, fiéis e curiosos, referindo que, por isso, «o livro lança ideias para a contemporaneidade».
Responsável pelo "Nihil obstat" da obra (o "nada obsta" é uma aprovação oficial do ponto de vista moral e doutrinário de um livro que aspira ser publicada, realizada por um especialista na área da teologia), Manuel Costa Santos referiu que a área da espiritualidade, da qual o autor é especialista, «tem circulação, é transitável, "passeável – como diz Eduardo Lourenço –, tem ouvintes, mas tem de ser servido com conhecimento, que tem muito de "saber de experiência feito"».
[Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Alexandre Gonzaga
Autobiografia de Alexandrina marcada pela seriedade e rigor científico

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Publicado em 15 de junho de 2018, às 10:44