Arcebispo de Braga «arrepiado» com momento
Depois da entrega dos símbolos, centenas de pessoas, lideradas pelos jovens caminharam desde a ponte até à igreja de Antas, onde aconteceu uma verdadeira explosão de emoções, de fervor dos jovens e da comunidade em geral. Aliás, o Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro confessou-se arrepiado com o testemunho dos jovens, o seu comportamento na transmissão dos símbolos de um arciprestado para outro. Mas os momentos de verdadeira comunhão aconteceram mesmo na igreja, com os jovens a tomar conta da organização, a cantar a plenos pulmões não só o hino, mas todas as músicas que acompanharam a celebração, presidida por D. José Cordeiro. Na sua intervenção, o Arcebispo de Braga declarou: «O momento há muito esperado está a acontecer agora. Profunda gratidão à diocese de Viana, profunda gratidão pelo testemunho dos jovens. Queremos acompanhar-vos nesta peregrinação. O fim é levar o Evangelho e a palavra de Jesus a todos, especialmente aos jovens, e trazer todos a Jesus». O prelado lembrou que a cruz, que para muitos é apenas um pedaço de madeira, para os cristãos é o «sinal de vida viva», como dizia Bernardo de Vasconcelos, um dos patronos da JMJ. D. José expressou a sua convicção de que este momento da peregrinação vá ser feita em sinodalidade, em comunhão com toda a Igreja portuguesa e mundial. «Este é um momento único e irrepetível. Por isso, estamos a dar tudo para que a passagem dos símbolos deixe a Igreja mais jovem, mais bela, mais alegre e mais leve». D. Américo Aguiar agradeceu à diocese de Viana, onde as coisas correram bem; e pediu coragem a Braga. Um dos momentos altos da noite foi quando todos puderam tocar na cruz. Houve lágrimas de emoção e alegria. Afinal, tratou-se de um momento de comunhão com muitos milhões de pessoas que tocam a cruz.Autor: Francisco de Assis