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Arciprestado de Braga recorda sacerdotes falecidos com visita e missa nos Congregados

Fotografia Renata Rodrigues

Jorge Oliveira

Jornalista

Publicado em 20 de novembro de 2025, às 17:45

Padre João Torres destacou legado e testemunho dos padres que serviram no Arciprestado

O Arciprestado de Braga promoveu hoje uma visita guiada à Basílica dos Congregados destinados aos sacerdotes deste território. A visita foi orientada pelo historiador Rui Ferreira, que apresentou a história e os elementos artísticos da Basílica dos Congregados.

Após a visita, foi concelebrada uma missa em sufrágio dos sacerdotes falecidos do Arciprestado, presidida pelo arcipreste de Braga, o padre João Torres.

Na homilia, o sacerdote evocou a memória dos presbíteros que, ao longo dos anos, servira as comunidades bracarenses, sublinhando a importância do seu testemunho para a missão atual da Igreja.

«A memória destes sacerdotes que serviram o nosso Arciprestado de Braga, muitas vezes com suores, com lágrimas, mas também com alegria, seja para nós um estímulo e um convite a caminharmos decididamente no mesmo horizonte de fidelidade, de coragem e também de entrega», afirmou o padre João Torres.

 Inspirando-se na primeira leitura do dia, o celebrante destacou a figura bíblica de Matatias como exemplo de firmeza, coragem e fé, estabelecendo um paralelismo com os sacerdotes falecidos.

«Quando muitos cediam, Matatias permaneceu fiel à aliança dos seus pais.  [...]Assim foram também os sacerdotes cujos nomes hoje recordamos. Homens com os seus limites, como qualquer um de nós, que mantiveram viva a chama da aliança. Homens que, adiante das seduções do mundo, escolheram um caminho reto, aquele que assegura que Deus dará a salvação», afirmou.

 O arcipreste realçou também que estes sacerdotes foram «visitas de Deus» na vida quotidiana das paróquias, «visitando doentes, confortando as famílias, acolhendo a alegria dos sacramentos, levantando quem caiu, abrindo portas à reconciliação e à paz».

Segundo o padre João Torres, o mundo hoje precisa de mais rostos, não só sacerdotes, mas também leigos, que «não tenham vergonha» de falar de Jesus e de O levar a todos os irmãos.

No final, o bracarólogo Rui Ferreira disse que foi um «privilégio» orientar esta visita guiada aos Congregados para os sacerdotes do Arciprestado de Braga, onde teve oportunidade de contar a história deste local sagrado, considerada uma das obras-primas da arte bracarense e portuguesa.

O historiador agradeceu ao reitor da Basílica dos Congregados, o padre Paulo Terroso, e aos arcipreste de Braga, padre João Torres, o «convite e a confiança».