O Arciprestado de Braga promoveu hoje uma visita guiada à Basílica dos Congregados destinados aos sacerdotes deste território. A visita foi orientada pelo historiador Rui Ferreira, que apresentou a história e os elementos artísticos da Basílica dos Congregados.
Após a visita, foi concelebrada uma missa em sufrágio dos sacerdotes falecidos do Arciprestado, presidida pelo arcipreste de Braga, o padre João Torres.
Na homilia, o sacerdote evocou a memória dos presbíteros que, ao longo dos anos, servira as comunidades bracarenses, sublinhando a importância do seu testemunho para a missão atual da Igreja.
«A memória destes sacerdotes que serviram o nosso Arciprestado de Braga, muitas vezes com suores, com lágrimas, mas também com alegria, seja para nós um estímulo e um convite a caminharmos decididamente no mesmo horizonte de fidelidade, de coragem e também de entrega», afirmou o padre João Torres.
Inspirando-se na primeira leitura do dia, o celebrante destacou a figura bíblica de Matatias como exemplo de firmeza, coragem e fé, estabelecendo um paralelismo com os sacerdotes falecidos.
«Quando muitos cediam, Matatias permaneceu fiel à aliança dos seus pais. [...]Assim foram também os sacerdotes cujos nomes hoje recordamos. Homens com os seus limites, como qualquer um de nós, que mantiveram viva a chama da aliança. Homens que, adiante das seduções do mundo, escolheram um caminho reto, aquele que assegura que Deus dará a salvação», afirmou.
O arcipreste realçou também que estes sacerdotes foram «visitas de Deus» na vida quotidiana das paróquias, «visitando doentes, confortando as famílias, acolhendo a alegria dos sacramentos, levantando quem caiu, abrindo portas à reconciliação e à paz».
Segundo o padre João Torres, o mundo hoje precisa de mais rostos, não só sacerdotes, mas também leigos, que «não tenham vergonha» de falar de Jesus e de O levar a todos os irmãos.
No final, o bracarólogo Rui Ferreira disse que foi um «privilégio» orientar esta visita guiada aos Congregados para os sacerdotes do Arciprestado de Braga, onde teve oportunidade de contar a história deste local sagrado, considerada uma das obras-primas da arte bracarense e portuguesa.
O historiador agradeceu ao reitor da Basílica dos Congregados, o padre Paulo Terroso, e aos arcipreste de Braga, padre João Torres, o «convite e a confiança».


