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Bispos de Braga pedem sim à vida, à fé e aos outros, como testemunho cristão

Bispos de Braga pedem sim à vida, à fé e aos outros, como testemunho cristão
Fotografia DM

Francisco de Assis

Jornalista

Publicado em 07 de novembro de 2025, às 19:31

Mensagem de Advento e Natal de 2025 de do Arcebispo D. José Cordeiro e dos bispos Auxiliares D. Delfim Gomes e D. Nélio Pita

 A Comissão Arquidiocesana de Liturgia e Espiritualidade da Arquidiocese de Braga, em conjunto com os Bispos desta Arquidiocese lançaram hoje as bases para a caminhada Advento Natal 2025, sob o lema “Jardim da esperança”. Na mensagem, o Arcebispo Metropolita de Braga, D. José Cordeiro; e os seus Bispos Auxiliares D. Delfim Gomes e D. Nélio Pita, escolheram como tema específico “Jardim da Esperança - O sim criativo”, onde referem que o testemunho cristão ganha força quando ousamos dizer «sim» à vida, à fé e aos outros, apesar da fadiga ou do medo.
Os prelados começam por recordar que o tempo do Advento, que começa no dia 30 de novembro, é novamente uma oportunidade para os cristãos e homens de boa vontade serem «boa terra onde a sementeira discreta, quase impercetível, lançada por Deus, há de germinar».
Na mensagem os bispos falam do «sim» criativo que transforma o mundo. E lembram que a história da salvação inteira avança graças a «sins» criativos.
«O “sim” de Maria, pronunciado numa pequena casa de Nazaré, foi terreno onde germinou a maior esperança que o mundo já conheceu. Ela não compreendia tudo, mas confiou, arriscou, deixou-se surpreender: “Deus ama surpreender; quem não se deixa surpreender bloqueia o Espírito», apontam, citando o Papa Francisco, na homilia de 8 de maio de 2018.
E salientam: «Também hoje precisamos deste “sim” ousado e confiante: nas famílias, no trabalho, nas comunidades, e nas decisões silenciosas que moldam a vida de cada dia. Um “sim” que acredita que, mesmo no meio da incerteza, Deus continua a semear».
Na mensagem, os bispos citam o filósofo Byung-Chul Han,  que diz que a esperança parece frágil. Recorda que vivemos tempos de fadiga e dispersão, marcados pela aceleração e pelo cansaço, onde «já não habitamos o tempo; corremos atrás dele». 
«É precisamente aí que o testemunho cristão ganha força: quando ousamos dizer “sim” à vida, à fé e aos outros, apesar da fadiga ou do medo. A verdadeira criatividade nasce quando o amor procura caminhos onde antes só víamos obstáculos», lê-se.
A mensagem pode ser lida integralmente no site da Arquidiocese de Braga