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Bispo da Diocese de Viana do Castelo do desafia cristãos a contribuir para uma Igreja ativa e participativa

Bispo da Diocese de Viana do Castelo do desafia cristãos a contribuir para uma Igreja ativa e participativa
Fotografia Arquivo DM

Jorge Oliveira

Jornalista

Publicado em 23 de setembro de 2025, às 21:59

D. João Lavrador adverte para a necessidade da sinceridade

O Bispo da Diocese de Viana do Castelo, D. João Lavrador, desafiou os cristãos a serem sinais de uma Igreja «ativa e participativa» que deve estar presente no meio do mundo, em espírito de serviço.

Na homilia que partilhou na eucaristia de sufrágio pelos bispos e sacerdotes falecidos na Diocese, que se realizou na Sé da cidade de Viana do Castelo, o Prelado altominhoto deixou também um convite ao «perdão» e «à mudança interior» na vivência da comunhão cristã.

«Devemos ser uma Igreja ativa, participativa e aberta, que vive o amor e o perdão como base da comunhão», afirmou D. João Lavrador, na homilia da celebração, citado numa publicação na página oficial da Diocese de Viana do Castelo.

O Bispo diocesano convocou a comunidade a refletir sobre o caminho espiritual, a questionar-se sobre aquilo em que permanece intransigente e em que se abre ao amor de Jesus Cristo. «Jesus quer autenticidade», referiu D. João Lavrador, salientando que «é no perdão que Deus se revela».

Com a catedral vianense repleta de fiéis, D. João Lavrador deixou claro que «quem mais ama, mais perdoa». O Bispo de Viana do Castelo realçou que «Jesus valoriza a fé interior e a sinceridade, mais que os rituais exteriores».

«Não interessa estar a lavar as mãos, se por dentro estamos cheios de ressentimentos. Jesus quer o coração verdadeiro», observou, acrescentando que a autenticidade e a conversão interior são passos essenciais para uma vida cristã autêntica.

D. João Lavrador aproveitou também a celebração para destacar a importância do novo Ano Pastoral em que se celebra o Jubileu dos 50 anos da criação da diocese de Viana do Castelo. 

O Prelado vianense encorajou ainda todos os fiéis da Diocese de Viana do Castelo «a partilhar o que são e o que têm», de forma a tornarem-se «sinais vivos do amor de Deus, com gestos de perdão, reconciliação e serviço».